O prefeito Rafael Greca (PMN) afirmou nesta quinta-feira (29) que o trajeto do novo ligeirão de Curitiba inaugurado nesta quarta(28), o Norte-Sul, entre o terminal do Santa Cândida e a Praça do Japão, irá se estender até o terminal do Capão Raso ainda em 2018. A declaração adianta em um ano o prazo inicialmente estipulado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Ippuc) para concluir a segunda etapa das obras e levar a linha até o Capão Raso.
No começo do mês, o Ippuc havia dito que aguardava sinal verde do Ministério das Cidades para liberar os R$ 15 milhões aprovados pela Caixa Econômica Federal e que, por isso e por todos os outros trâmites previstos, como licitação, por exemplo, a conclusão desta segunda fase só deveria ficar para 2019.
A afirmação foi feita por Greca a jornalistas que acompanhavam a inauguração do acesso à trincheira da Ceasa, entre a Cidade Industrial e o Tatuquara. “Se acalmem, até o fim do ano eu levo o ligeirão pro Capão Raso”, disse o prefeito Rafael Greca (PMN).
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Por meio da assessoria de imprensa, a prefeitura reforçou que intensificou o contato com o Ministério das Cidades, mas que o dinheiro aprovado pela Caixa Econômica ainda não foi liberado pelo governo federal.
Levado para as ruas pela primeira vez nesta quarta -ainda com muitos imprevistos e confusão -, o novo ligeirão de Curitiba liga o terminal do Santa Cândida à Praça do Japão, no bairro Batel. Mas o projeto completo da linha prevê que os ônibus cheguem, em um segundo momento, ao Capão Raso e, por final, até o terminal do Pinheirinho.
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O segundo trecho do ligeirão, que segundo Greca fica pronto até final de 2018, teria paradas nos pontos de maior fluxo de passageiros, que são: Petit Carneiro, Sebastião Paraná, Vital Brasil e Hospital do Trabalhador. Neste esquema, a estação-tubo Herculano de Araújo, a última antes de chegar no terminal do Capão Raso, seria desativada.
O dinheiro no aguardo de ser liberado será usado para alterar o eixo de transporte da Avenida República Argentina, entre os bairros Água Verde e Capão Raso. Já se sabe que as intervenções serão para permitir ultrapassagem nas estações Silva Jardim, Dom Pedro I, Morretes, Carlos Dietzsch (Igreja do Portão) e Itajubá.
A expectativa é de que quando o trecho até o Capão Raso começar a funcionar cerca de cem mil passageiros sejam atendidos pela linha estendida. O cálculo já absorve os 36 mil usuários que devem ser beneficiados com o trajeto entre o Santa Cândida e a Praça do Japão.
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