A greve dos servidores municipais de Curitiba será retomada nesta segunda-feira (26), quando o pacote de ajuste fiscal voltará a ser votado pelos vereadores. Com isso, o funcionamento de diversos serviços públicos deve ser prejudicado. A paralisação foi suspensa na última terça-feira (20), após o cancelamento da sessão plenária que e o compromisso dos parlamentares de que o projeto não votaria à pauta até esta segunda.
Conforme os sindicatos que representam os servidores, o ato da última terça-feira (20) contou com a participação de cerca de cinco mil servidores. A expectativa é de que a adesão à greve e à manifestação marcada para o momento da sessão que discutirá e votará os projetos seja maior nesta segunda.
Carta de Greca e WhatsApp a servidores: prefeitura lança ofensiva pró-ajuste fiscal
Leia a matéria completaO Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac) espera que quase a totalidade das escolas municipais fique fechada na segunda-feira, seguindo o que foi registrado pela entidade na semana passada. De acordo com o balanço do sindicato, 90% das escolas não funcionaram na última terça-feira.
Já o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc) espera dobrar a participação na paralisação nesta segunda. O sindicato representa os servidores que trabalham nas unidades básicas de saúde, nas unidades de pronto atendimento e nos centros municipais de educação infantil, entre outros.
O ato em repúdio ao pacote de medidas proposto pelo prefeito Rafael Greca está marcado para às 7 horas. Inicialmente o protesto deveria ocorrer em frente à Câmara Municipal, como nas semanas anteriores.Mas, com a mudança das sessões plenárias de segunda e terça-feira (27) para a Ópera de Arame, a manifestação também teve seu local alterado. Para os grevistas, os projetos deveriam ser retirados de pauta permanentemente.
Apesar de não estarem em greve, os guardas municipais de Curitiba também se posicionam contra os projetos e devem participar da manifestação.
Trânsito
Com a mudança do local de votação do ajuste fiscal, as possíveis alterações no trânsito provocadas pela movimentação e manifestação dos servidores devem migrar do Centro para o bairro São Lourenço. Quem passa pela região deve ficar atento e buscar caminhos alternativos.
Nas semanas anteriores, os protestos realizados em frente à Câmara Municipal chegaram a bloquear completamente o trânsito na Avenida Visconde de Guarapuava, entre as ruas Barão do Rio Branco e João Negrão. A esquina da Avenida Marechal Floriano com a Avenida Sete de Setembro também ficou trancada, afetando o transporte coletivo.
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