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| Foto: Daniel Caron/Gazeta do Povo

Com o objetivo de discutir as medidas de segurança em viagens por aplicativos de mobilidade em Curitiba, aconteceu nesta sexta-feira (18), uma reunião entre o Departamento de Inteligência do Estado do Paraná (DIEP), ligado à Secretaria de Estado da Segurança (Sesp), e as diretorias dos principais apps de transporte da cidade. A expectativa era de que o encontro trouxesse propostas para interromper a onda de homicídios contra os motoristas da capital - cuja última vítima foi encontrada morta em um rio de São José dos Pinhais no último sábado (12) - mas, por enquanto, só foi estabelecido um fluxo de informações entre as partes, sem plano de ações concretas. A informação é Sesp, que se manifestou sobre o assunto por meio de nota.

De acordo com a Sesp, estiveram presentes membros administrativos da Cabify, Uber e 99 - as três principais empresas do setor na cidade. Apesar da promessa da Sesp de novos encontros acontecerem em breve – para que o DIEP conheça o sistema de segurança usado pelas empresas –, o resultado da reunião desta sexta ainda não atende as demandas nos motoristas de aplicativos, que só nesta semana fizeram dois protestos pedindo por segurança. Entre os principais pedidos dos motoristas encontram-se a exigência de mais dados do usuário, como reconhecimento facial e biometria, além da instalação de um botão de pânico.

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Alguns dos representantes dos aplicativos, no entanto, afirmam que outras funcionalidades já existentes nos apps cumprem funções similares às solicitadas. É o caso da 99, cujo diretor de segurança, Leonardo Soares, afirma que um sistema de inteligência artificial acaba por impedir incidentes como roubos e sequestros. “Nos últimos 15 dias, nós tivemos aprimoramento desse sistema, além da inclusão da categoria de passageiro frequente, que garante a procedência do passageiro, e a obrigatoriedade do CPF para todos os cadastros de passageiros”, afirma o diretor.

Quanto à reunião desta sexta, porém, Soares também afirmou não ter sido feito nenhum planejamento de ações, e sim um plano de estreitamento de relações e compartilhamento de fluxo de informações. Essas informações sobre localização e horário de crimes que acontecem durante as viagens auxiliariam, por exemplo, na estratégia da Sesp para melhorar a segurança.

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