Um show na região do Tarumã, em Curitiba, atrasou o fechamento dos portões em todos os locais de prova do vestibular 2018 da Universidade Federal do Paraná (UFPR) neste domingo (29). A apresentação complicou o trânsito nos arredores da Unibrasil, o 2º. maior local de prova desta 1ª. fase do processo seletivo, e, por isso, a universidade decidiu adiar o fechamento dos portões das 13h30 para as 13h40. O prazo maior foi concedido para todos os locais de prova.
“No Tarumã estava acontecendo um pequeno incidente e como a gente precisa ter o mesmo critério absolutamente para todos os candidatos a gente deu esses dez minutos a mais em todos os lugares”, explicou o reitor Ricardo Marcelo Fonseca, que concedeu uma entrevista coletiva minutos antes do início da provas, marcado para as 14 horas.
O show que aconteceu na região do Tarumã estava marcado para o mesmo horário do vestibular da UFPR. O evento abriu os portões ao meio-dia e a previsão era que os shows começassem a partir das 14 horas. No trevo do bairro do Tarumã, que dá acesso tanto ao local do show quanto à Unibrasil, 2º. maior local de prova da UFPR, o trânsito estava complicado durante o horário de almoço, o que motivou a Universidade a dar dez minutos de tolerância para fechamento dos portões.
Já nos arredores do campus Politécnico, o maior local de prova, o trânsito foi tranquilo durante todo o tempo que antecedeu o início das provas, para a qual se inscreveram 46 mil candidatos - um aumento, de 0,3%, em relação ao vestibular anterior. Até o fim desta tarde, a universidade deve soltar balanço de abstenção dos candidatos e à noite, o gabrito preliminar.
Novidades
A edição 2017/2018 do processo seletivo da Universidade Federal do Paraná veio com duas novidades. Neste ano, os portões foram abertos às 12h45, mais cedo do que nos vestibulares anteriores. Isso porque todos os candidatos foram submetidos a detectores de metais antes da entrada nas salas. Antes, apenas quem pedia para ir ao banheiro durante os exames é que passava pelo procedimento.
Além disso, a universidade antecipou as bancas de autodeclaração para candidatos inscritos como negros, pardos, indígenas ou com deficiência. A avaliação foi para antes da 1ª. fase, com a intenção de evitar fraudes e diminuir a possibilidade de desclassificação.
“As bancas eram feitas no final, depois da segunda fase, agora foi feita no início. No caso de algum dos cotistas não passar nessa banca, ele vai para outra forma de classificação, a classificação geral, por exemplo”, ressaltou o reitor, que acompanhou o início das provas no campus Politécnico neste domingo.
Como de costume, o reitor desejou boa sorte aos vestibulandos minutos antes das 14 horas. O reitor cumprimentou ainda uma turma de candidatos com necessidades especiais, também no Politécnico, e foi até a sala do único vestibulando com deficiência visual, que faz a prova em computador adaptado.
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