Sindicato fecha Linha Verde para protestar e ato termina em confusão

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Motoristas e cobradores da empresa Auto Viação São José Filial voltaram a fechar parte da Linha Verde, no sentido sul, em Curitiba, nesta quinta-feira (20), para pedir mais segurança durante a travessia da via. Durante a manifestação houve uma confusão – com socos e pontapés – entre motoristas, motociclistas e funcionários da empresa. A Polícia Militar (PM) foi acionada e às 17h o local foi liberado.

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De acordo com Ricardo Ribeiro, do departamento de apoio ao trabalhador do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), o alvoroço começou com um motociclista, que teria ficado indignado com o fechamento do local. Para conter a briga, a Polícia Militar foi acionada e o problema foi rapidamente resolvido, ainda conforme um dos organizadores.

O trânsito de veículos, na altura da estação-tubo Marechal Floriano, foi bloqueado por trabalhadores que carregavam faixas pedindo o apoio das autoridades. A primeira ação dos funcionários, que pedem a instalação de um semáforo na região ocorreu no dia 13 de dezembro.

Em nota, o Sindimoc, que representa motoristas e cobradores do transporte coletivo, afirmou que um semáforo foi retirado do local sem explicação e isso motivou o protesto. Segundo o sindicato, motoristas quiseram furar o bloqueio e isso gerou a confusão. “ Moradores que passavam pelo local também se solidarizaram com os trabalhadores que esperavam uma atitude dos órgãos competentes. Alguns motoristas, no entanto, tentaram furar o bloqueio, uma atitude perigosa e desnecessária visto que o bloqueio total não durou mais do que 15 minutos e que vários trabalhadores que estavam na via poderiam ter saído machucados. O exercício do nosso direito de protestar não busca interferir no direito de ir e vir dos motoristas que estavam passando pelo local no momento do ato”, disse o Sindimoc na nota.

À RPC, a Setran afirmou os pedestres não respeitavam o semáforo colocado na região e por isso, em reunião com o sindicato, a prefeitura sugeriu trocar o local do portão para a travessia da população.