O soldado Dyegho Henrique Almeida da Silva, integrante da Polícia Militar do Paraná, matou a tiros a ex-esposa, identificada como Franciele Silva, na tarde de terça-feira (13) no bairro Rebouças, em Curitiba. Depois de mais de quatro horas de negociação para que ele se entregasse, o soldado acabou tirando a própria vida. O comando da Polícia Militar convocou uma entrevista para a manhã desta quarta-feira (14) para divulgar mais informações sobre os crimes.
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Imagens de câmeras de segurança próximas ao local mostram o soldado descendo de uma moto e disparando contra o carro de Franciele. Ela deu ré com o carro para tentar escapar dos disparos, e uma pessoa que estava no banco do passageiro consegue sair do veículo ainda em movimento.
Pouco tempo depois, viaturas da PM chegaram ao local. Os policiais pediram para que o soldado soltasse a arma, mas ele não obedeceu às ordens. Silva acabou entrando no carro onde a ex-esposa já se encontrava sem vida.
Vítima tinha registrado boletim de ocorrência
De acordo com informações da RPC, Franciele tinha registrado um boletim de ocorrência contra Silva no último dia 9 de setembro. Ele estaria a ameaçando e rondando a casa onde ambos moravam. O soldado teria informado à imobiliária a saída do casal do imóvel, como forma de chantagear Franciele, informou a vítima no boletim.
No documento registrado junto à Polícia Civil, Franciele também teria informado que ela tinha engravidado de Silva, e que ele a teria forçado a fazer um aborto. O bebê nasceu prematuro e morreu dias depois, informou a RPC.
Durante as negociações para que o soldado da PM se entregasse, Silva teria gravado um vídeo no WhatsApp em que reclama de ter sido vítima de um relacionamento abusivo. Pouco mais de quatro horas depois de ter atirado contra Franciele, ele tirou a própria vida.
Polícia Militar lamentou o ocorrido
Em nota, a PM do Paraná lamentou o ocorrido e afirmou, em nota, que “se solidariza com os familiares das vítimas”. A corporação informou também que “todos os procedimentos de segurança foram adotados pelas equipes policiais desde a primeira intervenção e as tratativas foram feitas de forma incessante”.
Por fim, a PM aponta que no momento o mais importante é dar amparo às famílias, e que as motivações dos crimes “serão devidamente apuradas posteriormente”. Não há informações sobre a arma usada nos crimes, ou seja, se era funcional ou pessoal.
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