A lua cheia, que começou na segunda-feira (7), tem chamado a atenção dos curitibanos por seu tamanho. Mas desta vez o que se vê no céu não é a Superlua. Ainda assim, o fato é que sua aparência está maior do que habitualmente se vê na capital paranaense.
Há uma explicação. A principal responsável pelo “crescimento” da lua cheia é sua órbita. Assim como o caminho da Terra em volta do Sol, a Lua também percorre um trajeto elíptico em torno do planeta. Isso se deve ao efeito de atração causado por dois campos gravitacionais, da Terra e do Sol.
Veja fotos da Lua em Curitiba nesta quarta-feira (9)
Em sua trajetória, o satélite natural da Terra passa por diversas fases. O período em que o astro está mais próximo é conhecido como perigeu, e a distância que separa Terra e Lua é de cerca de 360 mil quilômetros. Durante o apogeu, fase em que os dois corpos celestes estão mais distantes, a distância é de cerca de 410 mil quilômetros.
Na fase atual, de perigeu, a Lua fica com cerca de 99% de sua superfície iluminada. Por isso, a soma da maior luminosidade com a proximidade deixa a impressão em quem observa de que a Lua está maior.
Falta um critério para que a Superlua se forme. A terceira característica essencial do fenômeno é o alinhamento entre Sol, Lua e Terra. A última Superlua ocorreu no dia 16 de outubro de 2016. A próxima deve ser somente em 2034.
Mudança de lua
A lua cheia segue até a próxima segunda-feira (14). A partir das 22h16min51s desse dia, então, teremos lua minguante.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo
Deixe sua opinião