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 | Lineu Filho/Tribuna do Paraná
| Foto: Lineu Filho/Tribuna do Paraná

A lua cheia, que começou na segunda-feira (7), tem chamado a atenção dos curitibanos por seu tamanho. Mas desta vez o que se vê no céu não é a Superlua. Ainda assim, o fato é que sua aparência está maior do que habitualmente se vê na capital paranaense.

Há uma explicação. A principal responsável pelo “crescimento” da lua cheia é sua órbita. Assim como o caminho da Terra em volta do Sol, a Lua também percorre um trajeto elíptico em torno do planeta. Isso se deve ao efeito de atração causado por dois campos gravitacionais, da Terra e do Sol.

Veja fotos da Lua em Curitiba nesta quarta-feira (9)

Em sua trajetória, o satélite natural da Terra passa por diversas fases. O período em que o astro está mais próximo é conhecido como perigeu, e a distância que separa Terra e Lua é de cerca de 360 mil quilômetros. Durante o apogeu, fase em que os dois corpos celestes estão mais distantes, a distância é de cerca de 410 mil quilômetros.

Na fase atual, de perigeu, a Lua fica com cerca de 99% de sua superfície iluminada. Por isso, a soma da maior luminosidade com a proximidade deixa a impressão em quem observa de que a Lua está maior.

Falta um critério para que a Superlua se forme. A terceira característica essencial do fenômeno é o alinhamento entre Sol, Lua e Terra. A última Superlua ocorreu no dia 16 de outubro de 2016. A próxima deve ser somente em 2034.

Mudança de lua

A lua cheia segue até a próxima segunda-feira (14). A partir das 22h16min51s desse dia, então, teremos lua minguante.

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