Um decreto municipal assinado, nesta quarta-feira (17), pelo prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PMN), põe fim à cobrança da taxa de bagagem extra em táxis e também no trecho percorrido pelo veículo até o embarque do passageiro na capital. As mudanças fazem parte de um pacote de reivindicações apresentado à Urbs por sindicatos de taxistas e centrais de radiotáxi em fevereiro deste ano. A ações, segundo a prefeitura, podem dar mais competividade aos táxis em relação a aplicativos de mobilidade urbana, como Uber e Cabify.
Até então, o valor da taxa de bagagem extra era de R$ 2,70 por passageiro que levasse mais de uma mala no táxi e a decisão de cobrar ou não o valor ficava a cargo do taxista.
Pelo novo decreto, as corridas solicitadas por telefone ou aplicativo só iniciarão com o valor da bandeirada no momento do embarque do passageiro. Até então, os táxis podiam ligar o taxímetro, que registra e calcula o valor da corrida, desde o ponto de origem do motorista até o local de partida do usuário.
Autônomos
De acordo com o presidente da Central Táxi Capital, Alexandre de Souza, esses pontos devem beneficiar especialmente taxistas autônomos. Isso porque as centrais já não costumam aplicar essas cobranças aos usuários. “Usávamos a ausência dessa taxa como diferencial perante os taxistas de rua. Assim as pessoas ligavam para nós em vez de pegar o carro na rua”, explica Sousa. Algumas radiotaxis também já adotavam o taxímetro desligado até o encontro do cliente que solicitou a corrida.
Outorga e traje social
Outra medida acatada pela Urbs e que faz parte do decreto é o parcelamento da taxa anual da outorga paga ao município para exercer a atividade de táxi. Será possível parcelar os valores em até quatro vezes no trimestre.
Itens como liberação de taxa de publicidade institucional para as centrais de táxis e autônomos, aumento do período de uso de publicidade e a implantação da padronização da vestimenta com traje social também são solicitações que a Urbs atendeu no novo decreto.
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