Assim como os serviços de Uber, 99 Pop e Cabify, a frota de táxi de Curitiba poderá operar por aplicativo próprio a partir do ano que vem. A Urbs, que gerencia o transporte na capital, já abriu licitação para selecionar o sistema. Se todos os prazos forem cumpridos, a operação começa ainda no primeiro trimestre de 2019.
Além de melhorar o controle da frota de táxi da cidade, a Urbs acredita que o novo esquema seria uma oportunidade de acirrar a concorrência no mercado. Desde que começaram a operar na cidade, em 2016, os aplicativos privados travaram uma “guerra fria” com taxistas, que perderam boa parte dos clientes para os carros de transporte particular.
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Os envelopes das empresas concorrentes serão abertos no dia 14 de dezembro. O principal critério estabelecido no edital é de que a taxa máxima cobrada dos taxistas por cada corrida feita pelo aplicativo seja de 7%.
Apesar disso, a adesão ao aplicativo será opcional para os cerca de três mil taxistas que hoje trabalham em Curitiba. A Urbs afirmou ainda que não terá ganho nem custo com o sistema, que vai funcionar de maneira similar aos privados. Assim, será possível definir o endereço de destino e forma de pagamento a partir do próprio smartphone.
A Urbs insiste que, nesse caso, a maior diferença par aos passageiros seria a segurança - que estaria garantida, já que a frota opera com motoristas licenciados, cadastrados e fiscalizados pela prefeitura.
Embora seja um serviço mais barato, corridas por aplicativos têm assustado usuários e até mesmo motoristas em Curitiba. Nesta segunda-feira (26), representantes de motoristas chegaram a participar de uma reunião com a governadora Cida Borghetti (PP) para pressionar por mais controle sobre passageiros que embarcam nos carros. No domingo (25), um motorista foi esfaqueado após uma tentativa de assalto.
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