Taxistas de Curitiba e região metropolitana partiram na madrugada desta segunda-feira (16) para participar de um protesto em Brasília terça-feira (17), dia em que o Senado vota do projeto de lei 28/2017, que deve regulamentar os serviços de aplicativos de transporte, como Uber, Cabify e 99POP. O temor dos taxistas é de que o projeto passe no Senado como foi aprovado na Câmara de Deputados, prevendo que os aplicativos de transporte sejam regulamentados exclusivamente pelos municípios, sem uma lei federal.
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Os motoristas se reuniram às 5h30 na frente da prefeitura de Curitiba e às 7h se juntaram a taxistas das cidades da região metropolitana para seguir viagem. No total, 60 táxis e aproximadamente 180 motoristas de Curitiba participarão do protesto na capital federal, que também terá motoristas da região metropolitana, Londrina, Cascavel, Ponta Grossa, Maringá, Paranaguá e outras cidades do Paraná.
“Não somos contra os aplicativos. Pedimos apenas celeridade para a aprovação da regulamentação desses aplicativos para que a concorrência com os táxis seja justa”, explica o presidente da União dos Taxistas de Curitiba (UTC), Eduardo Fernandes.
A previsão da UTC é realizar o trajeto em aproximadamente 22 horas, chegando a Brasília na madrugada de terça-feira. O protesto na capital federal ainda não tem uma programação definida, mas deve contar com uma carreata de taxistas de 81 cidades de todo o Brasil.
Outros protestos
Em Curitiba, o prefeito Rafael Greca (PMN) regulamentou por decreto o serviço de transporte individual de passageiros por meio de aplicativos, como Uber e Cabify. O decreto foi publicado no Diário Oficial do dia 19 de julho e passou a vigorar imediatamente.
Desde então, os taxistas têm realizado diversos protestos contra a regulamentação. Em 26 de julho, um motorista de 44 anos se acorrentou à Ponte Estaiada e outros taxistas passaram no local para apoiar o colega.
Já na segunda quinzena de agosto, quase 500 taxistas da capital paranaense passaram a oferecer corridas ao preço fixo de R$ 20, valor que poderia ser dividido em até quatro pessoas, ao custo de R$ 5 cada. Chamado de Táxi Solidário, o ato mostrou a insatisfação da categoria em relação à regulamentação dos aplicativos e ainda teve o objetivo de impactar o transporte coletivo, que cobra atualmente R$ 4,25 por passagem.
Antes do decreto, a categoria também realizou algumas manifestações a fim de evitar a regulamentação dos aplicativos de carona.
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