Um novo dia de greve nacional está marcado para 30 de junho e deve paralisar diversos serviços em todo o país. Em Curitiba, o atendimento em agências bancárias e as aulas em escolas estaduais, particulares e instituições de ensino superior serão comprometidos no dia. Apesar dessa adesão já confirmada, os indicativos até então mostram que esta nova paralisação não chegará perto da realizada em 28 de abril – quando, pelas contas dos organizadores, 40 milhões de pessoas deixaram de trabalhar em todo o país.
Veja a lista completa com as categorias que irão paralisar na sexta-feira (30)
Greve de sexta: saiba onde se concentram os atos em Curitiba
Leia a matéria completaDe acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, Elias Jordão, a greve mantém as pautas das paralisações anteriores. “A pauta principal é o combate às reformas, principalmente a trabalhista. Nesse momento, entra também a defesa que estamos fazendo às eleições diretas”, explica. A categoria decidiu pela adesão à greve em assembleia na última terça-feira (20). De acordo com o sindicato, o objetivo é fechar o maior número de agências possível. As ações para isso devem começar na região central da cidade e ir em direção aos bairros.
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Quem evitar problemas devido ao fechamento de agências com as portas fechadas no último dia útil do mês pode antecipar as transações bancárias presenciais.
Educação
Também já decidiram pela adesão ao movimento os professores da rede estadual da base da APP-Sindicato e os técnicos administrativos da Universidade Federal do Paraná (incluindo o Hospital de Clínicas) e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná da base do Sinditest-PR. As assembleias foram realizadas nos dias 3 e 14, respectivamente.
Além disso, os professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR), também optaram pela adesão, em assembleia dos docentes realizada em 21 de junho no auditório da APUFPR-SSind.
Com a participação dessas categorias, os alunos da rede estadual, particular e de universidades podem ficar sem aulas no dia. Nas universidades, serviços administrativos, assim como o atendimento nas bibliotecas e nos restaurantes universitários podem ser afetados. Os serviços administrativos e de atendimento ao público em ambulatórios do Hospital de Clínica também podem ficar comprometidos.
Já o Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac), representante dos professores da rede municipal de ensino, deve realizar um ato na Boca Maldita durante a tarde de sexta-feira. Os detalhes devem ser definidos ao longo desta semana, mas a expectativa é que a ação seja realizada a partir das 17h, não afetando as aulas nas escolas.
Correios
Após assembleia, o sindicato dos funcionários dos Correios decidiu também participar da paralisação. Quem puxa o movimento é o Sintcom, que também participou das outras duas greve gerais deste ano.
Transporte
De acordo com o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), a categoria não vai interromper o serviço de transporte público por completo na cidade, ao contrário do que aconteceu durante as greves gerais de março e abril. Desta vez, afirma que a intenção é realizar protestos mais localizados.
Saúde
Os servidores e técnicos da saúde estadual também estão sendo estimulados a participar da greve por parte do sindicato da categoria, o SindSaúde Paraná. Ainda assim, o próprio sindicato explica que a adesão não está prevista para ser das mais animadoras para o órgão, que irá realizar piquetes nas unidades de saúde para tentar cativar participantes na sexta-feira.
Limpeza
Os funcionários da limpeza pública de Curitiba também vão participar do Dia de Mobilizações. De acordo com o Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação de Curitiba (Siemaco), serão realizadas ações em diversos locais de trabalho com mobilizações relâmpago de até uma hora. Equipes do sindicato devem visitar as empresas para conversar com os trabalhadores sobre as reformas, além de distribuirem faixas verde-amarelas aos funcionários como símbolo de protesto.
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