Terminal Campina do Siqueira levará 1 mês para consertar estragos da explosão

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Equipes da prefeitura de Curitiba trabalham nesta quinta-feira (21) para consertar os danos causados pela explosão do caixa eletrônico no Terminal Campina do Siqueira na madrugada de quarta-feira (20). A explosão, que assustou os usuários do transporte público e que chegou a fechar o terminal por duas horas, atrasando 20 linhas de ônibus, causou muitos estragos. Foram danificados 17 vidros laterais, 14 domos da cobertura, seis vidros da estação-tubo sentido Cabral, calhas, disjuntores, um orelhão e a guarita de fiscalização, além de atingir as redes elétrica e de água. Apesar do levantamento, a Urbs - empresa municipal que gerencia o transporte coletivo - ainda não calculou o prejuízo. Por dia, cerca de 50 mil pessoas circulam pelo terminal.

Imagens - reparos no terminal Campina do Siqueira

O problema maior são as paredes laterais de vidro. Como se romperam com a explosão, a Urbs teve de instalar tapumes para evitar a entrada de passageiros sem pagar. Como os vidros laterais são temperados - de resistência maior -, eles só devem ser instalados em um mês. A Urbs informa que além dos tapumes, a vigilância 24 horas do terminal terá reforço dos fiscais para ajudar a controlar a entrada e saída de pessoas pelo vão causado pela explosão.

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A expectativa da prefeitura é de que os outros reparos sejam concluídos em uma semana. Na manhã desta quinta-feira (21), sete profissionais trabalhavam no conserto da estrutura metálica da cobertura.

Com a explosão, passageiros ficaram sem água e energia em boa parte da quarta-feira. Os serviços já foram normalizados. A operação das linhas de ônibus também funciona normalmente, sem maiores prejuízos aos passageiros. Obras que demandam maior infraestrutura não serão necessárias.

Ação criminosa

A ação dos criminosos no Campina do Siqueira aconteceu na madrugada de quarta-feira, por volta das 4h15. Segundo o vigia Marcos Mesquita, que estava no local na hora da explosão, um carro invadiu o terminal e parou próximo ao caixa eletrônico. “Nessa hora, já vi que ia dar problema”, relembra. Ele conta que logo que o veículo parou, uma mira a laser foi apontada para a sua cabeça e mandaram que ele se deitasse no chão.

Os estragos forçam o terminal a ser fechado por cerca de duas horas quarta-feira, das 4h30 às 6h50, atrasando todas as 20 linhas de ônibus que passam pelo Campina do Siqueira. O fluxo dos ônibus só voltou ao normal por volta de 8h10. O Esquadrão Antibombas da Polícia Militar foi acionado e a investigação está a cargo do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), da Polícia Civil.