Novos tremores de terra atingiram o Paraná. O Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP) registrou um tremor de 1,4 grau na escala Richter, que vai de 0 a 9, no fim da noite da última segunda-feira (22). Embora seja considerado de baixa magnitude, os moradores da cidade acionaram a Guarda Municipal e o Corpo de Bombeiros. Esse é o segundo evento na região em apenas dois dias. No domingo, outro sismo foi registrado no município, dessa vez de 1,1 grau. Os pequenos terremotos aconteceram apenas quatro meses após os tremores sentidos em Rio Branco do Sul.
O Corpo de Bombeiros de Londrina informou que recebeu ligações principalmente de moradores do bairro Gleba Palhano, na Zona Sul, onde há grande concentração de prédios. Eles relataram também ter ouvido estrondos, que a corporação ainda não sabe do que se trata.
Esta não é a primeira vez que a terra treme em Londrina. Entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016, especialistas tiveram de correr atrás para decifrar uma onda de tremores na região. Foram ao menos 14 abalos nesse período. Os tremores daquela vez chegaram à magnitude de 1,8 grau na escala Richter, causarando rachaduras em diversas casas e também nas cidades vizinhas de Cambé e Rolândia. Relatório do Centro de Sismologia da USP apontou que as causas foram realmente naturais.
Em setembro de 2017, um terremoto de 3,5 graus assustou a população de Rio Branco do Sul, na região metropolitana de Curitiba. De acordo com especialistas, como o fenômeno foi superficial, mas foi suficiente para deixar a cidade em polvorosa. Muitos moradores chegaram a confundir o tremor – provavelmente causado por uma movimentação na Zona da Falha da Lancinha, um dos mais importantes sistemas de falha geológica do Paraná – com explosão de caixa eletrônico e até míssil da Coreia.
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