Com um intervalo de pouco mais de duas semanas, os moradores de Rio Branco do Sul, na região metropolitana de Curitiba, voltaram a sentir a terra tremer na noite de terça-feira (7). O terremoto de 2,2 graus na Escala Richter, que vai até 9, foi sentido pelos moradores por volta de 21h36 e confirmado pelo Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP) na manhã desta quarta-feira (8).
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É é a terceira vez que o município é atingido por um tremor de terra. Em setembro de 2017, um sismo
3,5 graus assustou os moradores locais. O último foi na madrugada do dia 23 de abril.
No terremoto desta desta terça, moradores comentaram que sentiram a terra tremer duas vezes: às 20h e novamente uma hora e meia depois. O, primeiro abalo de terça, no entanto, não foi confirmado pelo Centro de Sismologia da USP. “No primeiro, ouvi a janela tremer. Já no segundo, foi muito mais forte e pensei que o chão fosse abrir. Não consegui nem dormir depois disso”, relata a auxiliar de obras Kielse dos Santos Coimbra, de 21 anos.
“O Brasil está no centro de uma placa. Ela se movimenta um pouco a cada ano e isso acumula tensões. Esses abalos são sentidos em áreas mais frágeis, mas nada fora do normal”, explica o secretário do Centro de Sismologia da USP, José Roberto Barbosa.
Além de Rio Branco do Sul, abalos sísmicos já foram sentidos em outras cidades do Paraná. O mais intenso foi em 2006 na região de Telêmaco Borba, nos Campos Gerais. Naquela ocasião, os sismógrafos registraram 4,3 graus na Escala Richter, sendo sentido não só em Telêmaco Borba, mas também nas cidades de Imbaú, Ortigueira, Reserva, Tibagi, Castro e Ponta Grossa.
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