Uma força-tarefa para verificar o estado das edificações públicas e particulares de Itaperuçu, que fica a 30 km de Curitiba, atingida na sexta-feira (30) por um tornado. A informação foi divulgada pela Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do Paraná nesta terça-feira (4). Praticamente todos os bairros do município foram atingidos e duas pessoas morreram após o desabamento de um muro durante a tempestade.
Até agora, os prejuízos foram estimados em R$ 6,5 milhões pela Defesa Civil. Ao todo, 414 casas foram danificadas e 12 destruídas, além de 1.704 pessoas afetadas. O município decretou nesta terça situação de emergência por causa dos danos humanos, materiais e ambientais. O decreto, que já foi homologado pelo governo do estado, autoriza a convocação de voluntários para reforçar as ações de resposta ao desastre e realização de campanhas de arrecadação de recursos junto à comunidade, com o objetivo de facilitar as ações de assistência à população afetada pelo tornado.
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Para auxiliar na recuperação da cidade, o Governo do Paraná autorizou, nesta terça, o repasse de R$ 2,1 milhões para o município. A verba deve ser aplicada na reconstrução de casas, postos de saúde e escolas.
Durante o tornado de categoria F1, o segundo mais baixo da escala, mas que mesmo assim tem capacidade de causar grandes transtornos, a cidade foi atingida por ventos de 120 km/h. O município firmou parcerias com ONGs e voluntários para arrecadar doações e ajudar as pessoas atingidas pelo desastre.
A partir desta quarta-feira (5), agentes da Defesa Civil e voluntários da organização Engenheiros Sem Fronteiras e da Comissão de Segurança de Edificações e Imóveis (Cosedi) vão a Itaperuçu para visitar as residências e imóveis danificados. Eles vão elaborar os projetos de recuperação para embasar o Plano de Trabalho que será encaminhado ao governo federal para conseguir recursos destinados à reconstrução da cidade, segundo informou a Defesa Civil.
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A prefeitura de Itaperuçu informou que o hospital da cidade voltará a atender a população a partir da noite desta terça-feira. “Por enquanto será um atendimento ambulatorial, já que não será possível realizar internamentos pelo fato de o piso superior do prédio ainda estar interditado. Qualquer emergência será encaminhada imediatamente para o SAMU ou para o Hospital de Rio Branco do Sul, que também está prestando atendimentos para a população de Itaperuçu”, informou a administração municipal em sua página no Facebook.
De acordo com o coordenador executivo da Defesa Civil do Paraná, major Antônio Hiller, é necessário identificar quais edificações precisam de interdição parcial ou total, as que devem ser demolidas por apresentarem riscos e quais podem ser recuperadas.
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