O presidente da Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), Ogeny Pedro Maya Neto, participará da sessão virtual da Câmara Municipal de Curitiba na próxima segunda-feira, quando os vereadores iniciam a discussão, em regime de urgência, do projeto de lei que prevê o Regime Emergencial de Operação e Custeio do Transporte Coletivo. Na prática, pelo projeto a prefeitura arcará com a diferença entre os custos do transporte e o arrecadado com as passagens durante o período de redução do número de passageiros por conta das medidas de isolamento social implementadas como forma de prevenção à pandemia de coronavírus. A presença de Ogeny na sessão foi anunciada nesta quarta-feira pelo líder do prefeito, Pier Petruzziello (PTB).
O projeto foi apresentado pelo prefeito Rafael Greca (DEM) como resposta ao impacto financeiro causado pela redução de até 70% no volume de passageiros no transporte coletivo durante o período de isolamento, sem redução em igual percentual da frota. Pela proposta a prefeitura poderá acessar R$ 200 milhões do fundo emergencial para manter o funcionamento do serviço. Em entrevista à Gazeta do Povo, Ogeny adiantou que seriam necessários entre R$ 18 milhões e R$ 20 milhões mensais para cobrir o déficit.
Na sessão da última segunda-feira, o líder do prefeito rebateu críticas de vereadores de oposição que classificaram o projeto como um socorro às grandes empresas que operam o transporte coletivo da cidade. Ele lembrou que os contratos, firmados em 2010, estabelecem que a prefeitura precisa arcar com eventual queda de arrecadação causada pela diminuição da média de passageiros. Assim, disse, o projeto visa garantir o custeio do serviço, com combustível, manutenção dos ônibus e salário de motoristas e cobradores, sem repassar lucros para as empresas. A oposição, então, propôs o convite ao presidente da Urbs para explicar a proposta, as planilhas de custos e os registros de queda no número de passageiros na capital.
Perspectiva de devassa jurídica de emendas deve gerar forte impacto no cenário político
Defensor de Natuza Nery, Gilmar Mendes tem histórico de processos contra jornalistas
O “abraço na democracia” será apenas simbólico mesmo
Governo abre ano com leilão nas Cataratas do Iguaçu após captar R$ 48 bi com concessões de rodovias
Deixe sua opinião