A Urbs, empresa municipal que gerencia o transporte coletivo em Curitiba, entrou, no início da tarde desta quinta-feira (27), com ação uma na Justiça do Trabalho para tentar garantir a circulação de frota mínima de ônibus nesta sexta (28), dia de greve geral. Nesta data, motoristas e cobradores vão aderir à paralisação nacional contra as reformas trabalhistas e da Previdência. Esta será a segunda tentativa de impedir a paralisação de 100% dos coletivos na capital. O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp)comunicou já ter tomado a mesma providência.
Confira quem vai parar neste dia 28 de abril
Segundo a Urbs, o pedido é para que a frota seja de 80% nos horários de pico (entre 5h e 9h e das 17h às 20h) e de 70% nos horários de menor movimento. O Setransp ainda não informou sobre a frota mínima sugerida pela entidade à Justiça.
A Urbs informou que está avaliando uma possível liberação de transporte alternativo para o dia de paralisação.
Além dos trabalhadores do transporte público, outras categorias, como professores, bancários, frentistas e policiais também vão participar da paralisação em Curitiba nesta sexta.
Greve geral
O sindicato que representa os motoristas e cobradores, o Sindimoc, não se posicionou ainda sobre a tentativa da Urbs e das empresas de garantirem frota mínima.
A greve geral desta sexta vai paralisar o serviço de transporte (e outros) não só em Curitiba. Cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte também vão ficar sem ônibus nas ruas.
Até mesmo o Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA) confirmou que vai se juntar à paralisação e disse que espera a adesão de todos os seus profissionais. Com isso, todo o pessoal que atua dentro dos aeroportos deve cruzar os braços, o que pode atrasar ou mesmo cancelar muitos voos. Os pilotos e comissários de bordo ainda não definiram se também vão parar no dia 28.
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