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Os preços subiram nesta sexta-feira (1º) em alguns mercados, mas devem baixar já nos próximos dias | Colaboração/Jucelia Pereira
Os preços subiram nesta sexta-feira (1º) em alguns mercados, mas devem baixar já nos próximos dias| Foto: Colaboração/Jucelia Pereira

Sem registro de bloqueio nas rodovias federais do Paraná, o abastecimento de alimentos em Curitiba está próximo da normalidade nesta sexta-feira (1º) . A Central de Abastecimento (Ceasa) está em pleno funcionamento e as prateleiras de frutas e verduras ficaram recheadas nos supermercados. No entanto, o consumidor percebeu uma grande diferença nos preços, e a orientação é adquirir os produtos aos poucos, conforme os valores voltem ao normal.

No bairro Jardim Botânico, por exemplo, o quilo do tomate foi encontrado por R$ 10,98 e o da cebola chegou a R$ 9,87. Já o chuchu, que era vendido por R$ 0,79 antes da greve, subiu para R$ 3,90 nesta manhã – um aumento de quase 400%. “Está tudo mais caro porque muitos clientes estão procurando esses produtos e porque eles chegaram com valor mais alto que o normal”, explica Jucelia Pereira dos Santos, supervisora do estabelecimento.

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De acordo com Lucas Silva, gerente de um supermercado no bairro Atuba, os valores podem oscilar por mais alguns dias, mas a normalização deve ocorrer já no início da próxima semana. “O saco da batatinha, por exemplo, nós já conseguimos comprar por R$ 120, um valor próximo daquele praticado na semana anterior da greve. Então, acreditamos que até segunda e terça-feira, os preços já voltem ao normal”, adiantou.

A Central de Abastecimento de Curitiba (Ceasa) voltou a funcionar normalmente nesta sexta-feira (1º)Colaboração/Jucinei Candiotto

Até lá, ele explica que alguns produtos ainda estarão em falta nos supermercados na cidade, como o leite industrializado. “Por enquanto, estamos trabalhando com o que temos no estoque”. Outro produto que sumiu dos expositores é a carne de frango, que deve demorar alguns dias para chegar. “Como a indústria foi muito afetada devido à greve, a previsão é de que o frango chegue só na terça”.

Já em outro supermercado da Linha Verde, no bairro Hauer, a dificuldade é com o abastecimento de ovos e de algumas frutas como o mamão. No entanto, a situação não é motivo de pânico e os clientes devem comprar apenas o necessário, aos poucos. “Vá comprando à medida que o preço dos produtos for baixando, sem fazer estoque em casa. Afinal, um dia o valor está alto e no outro ele já baixa devido ao equilíbrio que vai acontecendo no mercado”, orienta Jucelia.

Com os preços em alta, a orientação é que o consumidor não faça estoque, comprando os produtos aos poucosColaboração/Jucelia Pereira

Feiras da cidade

Enquanto os supermercados sofrem com a variação dos preços, as feiras que acontecem na cidade já oferecem algumas frutas e verduras com preços menos assustadores. Nesta sexta, por exemplo, a Feira da Rua Coronel Dulcídio, no bairro Água Verde, contava com barracas de perecíveis e era possível encontrar o quilo do tomate por R$ 5,00 e o quilo da cebola por R$ 6,00.

No entanto, os feirantes informaram que aproximadamente 20 dos 68 stands normais da feira não apareceram no local esta manhã. “Alguns ainda estão com dificuldade para adquirir produtos. Aí não adianta vir se não tem o que vender”, informou um comerciante que preferiu não se identificar.

A feira da Rua Coronel Dulcídio, no bairro Água Verde, contava com barracas de frutas e verduras nesta manhãAniele Nascimento/Gazeta do Povo

Sacolão da Família

Já os Sacolões da Família espalhados por Curitiba estão com o estoque reabastecido e mantêm os valores entre R$ 1,99 e R$ 2,29 o quilo de todas as frutas e verduras. Na unidade do Jardim Paranaense, por exemplo, havia tomate e cebola na manhã desta sexta (1º) oferecidos por este valor.

Também estão abertos os Sacolões da Família localizados nos bairros Boa Vista, Caiuá, Carmo, Fazendinha, Osternack, Pinheirinho, Santa Cândida, Santa Efigênia, Vila Sandra e Vila Oficinas. Os horários de atendimento estão disponíveis no site da prefeitura de Curitiba.

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