Professores ativos das redes pública e privada de ensino integram o novo grupo-alvo da campanha de vacinação contra a gripe, lançada nesta segunda-feira (17) e que segue até o dia 26 de maio em todo o país.
“O professor tem muito contato com pessoas, criança especialmente, então a gente quer evitar a propagação do vírus em sala de aula”, explicou Juliane Oliveira, superintendente da vigilância em saúde de Curitiba, sobre a decisão do Ministério da Saúde de incluir os docentes na lista do público-alvo deste ano.
No Paraná, contando todos os grupos, 3,1 milhões de pessoas devem sem imunizadas.
Em Curitiba, 500 mil doses estão disponíveis, e a meta da capital, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), é vacinar ao menos 450 mil pessoas. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a vacina é oferecida em todos os 110 postos de saúde do município, em horários normais de atendimento.
O “Dia D” da campanha está marcado para o dia 13 de maio.
Trivalente
A vacina oferecida pela rede pública de saúde protege contra três tipos de vírus da gripe: dois de inluenza A e um de influenza B. Este ano, de acordo com Juliane, Curitiba ainda não registrou nenhum caso de H1N1. Em todo o Paraná, contudo, já foram 12 casos confirmados de influenza, sendo que um deles resultou em morte.
Os grupos de recomendação apontados pelo Ministério da Saúde são idosos, crianças de 6 meses e menores de 5 anos, portadores de doenças crônicas, gestantes e puérperas de até 45 dias após o parto e trabalhadores da saúde. Além disso, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos cumprindo medidas socioeducativas e a população carcerária também devem receber a imunização, que, ao contrário do que muita gente pensa, não provoca gripe.
“A reação em geral é bem leve e pode provocar uma dor no local onde a vacina foi aplicada. A vacina não causa gripe porque não é feita com vírus vivo”, ressalta Juliane Oliveira, superintendente da vigilância em saúde de Curitiba.
A professora de corte e costura Tereza Brescancini, de 74 anos, é uma das pessoas que não costuma dar importância aos boatos que surgem sobre a vacina. Ela aproveitou a primeira manhã da campanha para se vacinar na unidade Ouvidor Pardinho, a que mais recebe procuras pelo imunizante em Curitiba. “A minha saúde é ótima, mas não custa garantir. E se vem reação, é coisa bem leva”, conta.
A vacina que protege da gripe é contraindicada para pessoas com história de reação alérgica prévia em doses anteriores ou para pessoas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.
Documentos
Tanto professores de escolas públicas como de particulares, em todos os graus de ensino (da educação infantil ao nível superior), foram incluídos na campanha. Para receber a dose, é preciso apresentar, além do documento de identificação, uma carta da unidade de ensino que confirma a atuação do professor em sala de aula.
Doentes crônicos devem apresentar um documento que comprove o diagnóstico da doença, enquanto as crianças precisam ser levadas junto com sua carteira de vacinação. Idosos a partir de 60 anos também precisam mostrar um documento de identificação para comprovar a idade. Já os trabalhadores em saúde têm direito ao imunizante ao mostrar comprovante do órgão de classe ou declaração da instituição em que trabalha.
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