Imunização vai focar inicialmente no grupo prioritário (Foto: Rodrigo Nunes/Ministério da Saúde)| Foto:

Começa nesta quarta-feira (10) a campanha de vacinação nacional contra a doença, que em Curitiba estará disponível em 110 unidades de saúde. Para conseguir a dose gratuita, porém, é preciso enquadrar-se no grupo prioritário definido pelo Ministério da Saúde.

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De acordo com a prefeitura da capital, em um primeiro momento, a vacinação será exclusiva para gestantes, crianças de 6 meses até 6 anos incompletos, e puérperas (mães recém-nascidos de até 45 dias). Apenas os integrantes deste grupo poderão receber a dose até o dia 19 de abril. Após esse prazo, a imunização passará a valer também para as outras pessoas do grupo prioritário, como idosos. A campanha acaba no dia 31 de maio.

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O motivo dos dias exclusivos para o grupo de gestantes e bebês é que, em todas as campanhas de anos anteriores, essas foram as pessoas que ficaram com índices de vacinação abaixo do esperado em todo o Brasil.

Este ano, a vacina ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é trivalente, e não é a mesma que foi aplicada em 2018. Por isso, o Ministério da Saúde alerta para a importância de tomar a dose atual, mesmo para quem já foi vacinado em 2018. A dose deste ano previne contra dois tipos de gripe A e um de gripe B, protegendo de vírus como o H1N1 e o H3N2.

Onde tomar

A vacinação ocorrerá de segunda a sexta-feira, no horário de atendimento das unidades de saúde. A vacinação é ofertada apenas nas unidades básicas e não será feita nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), locais destinados apenas ao atendimento de casos de urgência e emergência.

A meta, em Curitiba, é vacinar pelo menos 90% das 535 mil pessoas que integram o público-alvo — o que corresponde a 481,5 mil pessoas.

Em 4 de maio haverá o “Dia D” da mobilização, um sábado em que alguns postos de saúde abrirão para ampliar o acesso aos usuários que desejam se vacinar.

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Quem deve tomar a vacina

A partir de 19 de abril, a vacinação se estende a todos públicos definidos como prioritários pelo Ministério da Saúde, que, além das gestantes, puérperas e crianças entre 6 meses e 6 anos incompletos, inclui:

  • Pessoas com 60 anos ou mais;
  • Profissionais da saúde;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou outras condições clínicas especiais (exemplo: diabetes, doenças cardíacas e respiratórias, distúrbios que comprometem a imunidade, como o câncer, e outras);
  • População indígena;
  • Pessoas privadas de liberdade;
  • Professores da rede pública e privada;
  • Trabalhadores do sistema prisional;
  • Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;
Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]