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Pavilhão de vacinação da Covid-19 no Parque Barigui, em Curitiba.
Pavilhão de vacinação da Covid-19 no Parque Barigui, em Curitiba.| Foto: Daniel Castellano / SMCS

A continuidade da vacinação da Covid-19 dos profissionais autônomos de saúde em Curitiba segue indefinida. Reunião na tarde desta terça-feira (9) entre a Secretaria Municipal de Saúde, conselhos de classe, Ministério Público do Paraná (MP-PR), Ministério Público do Trabalho (MPT) e Defensoria Pública da União (DPU) optou por manter a imunização suspensa até que o Ministério da Saúde defina os critérios do Plano Nacional de Imunização, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Após dois dias se aplicações, a vacinação dos profissionais de saúde foi suspensa sexta-feira (5) em Curitiba em acordo entre as mesmas entidades. A decisão de suspender a imunização foi tomada após reportagem da Gazeta do Povo mostrar que pessoas registradas em conselhos de classe da área de saúde, mas que não atuam em hospitais e clínicas estavam sendo imunizadas. Ao suspender a vacinação sexta-feira, a prefeitura havia decidido que vacinaria os profissionais registrados no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), o que agora deixa de valer.

Entre as pessoas que neste momento não poderiam ser vacinadas pela escassez de doses, as quais devem ser priorizadas para quem atua em contato direto com pacientes, estavam profissionais que trabalham administrativamente, psicólogos que atuam em recursos humanos, professores de academia de ginástica, nutricionistas de restaurantes, entre outros.

O prosseguimento da vacinação desses profissionais em Curitiba depende agora de decisão do STF. Segunda-feira (8), o ministro do Supremo Ricardo Lewandowski determinou que o governo federal divulgue em cinco dias a ordem de preferência entre os grupos prioritários, com base em critérios técnico-científicos. Apesar do prazo estipulado por Lewandowski, o STF não determinou a paralisação da vacinação dos profissionais de saúde.

O que dizem os conselhos?

Entre os conselhos de classe que participaram da reunião desta terça-feira estão os de Medicina, Enfermagem, Odontologia, Fisioterapia, Nutrição, Psicologia, Medicina Veterinária, Terapia Ocupacional, Farmácia, Educação Física, Biologia e Fonoaudiologia.

O Fórum dos Conselhos Profissionais da Saúde do Paraná (FCRAS-PR), que agrega todas essas classes, cobrou da prefeitura a definição dos critérios de prioridade na vacinação. "O FCRAS defendeu durante reunião que a autoridade municipal defina os critérios de forma objetiva e comunique amplamente, retomando imediatamente a vacinação, ainda que de forma escalonada, dos profissionais inscritos e listados, inclusive com a continuidade da vacinação daqueles que atuam na linha de frente de combate à Covid-19", diz nota da entidade.

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