A saída para as férias de julho exige atenção em dobro para quem vai usar o estacionamento do Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Obras para a construção de um edifício garagem no terminal, iniciada em outubro do ano passado, deixam mais longo o trajeto entre o estacionamento e o prédio de embarque e podem complicar a vida dos passageiros que não chegarem com mais antecedência do que o normal. Se você é acostumado a chegar em cima da hora, não se esqueça de prever que o trajeto improvisado entre o estacionamento e os saguões pode levar até dez minutos a mais.
Isso porque a estruturação do novo edifício bloqueia o acesso ao corredor central que antes ligava o estacionamento aos prédios do terminal em uma linha reta - muito mais rápido e prático para quem estacionava onde quer que fosse. Agora, quem sai do pátio de estacionamento só chega aos prédios do aeroporto depois de contornar o espaço de obras, cercado por tapumes.
A atendente de telemarketing Glória Araújo, de 42 anos, diz que não usa o Afonso Pena com frequência, mas mesmo assim notou que as obras estão exigindo mais tempo dos passageiros. “Tem que caminhar bastante, bem mais. Quem não chegar com um tempo de sobra com certeza vai ter correria”, ressalta.
Jackson Santos, de 50 anos, que trabalha como representante comercial, também reclama do transtorno. Segundo ele, a mudança gera ainda mais contratempos em dias fechados. “Isso aqui em dia de chuva vira um caos. Acho uma falta de respeito porque eles nem para dar satisfação sobre a questão de disponibilidade de vagas no estacionamento. É muita bagunça!”, opina.
Em fevereiro deste ano, a Infraero divulgou que, durante o período de obras, para facilitar o acesso aos prédios de embarque e desembarque, a empresa responsável pelas obras disponibilizou carrinhos de golfe para o transporte de passageiros e um sistema de sinalizadores de vagas que facilita a localização de vagas livres no estacionamento.
A PareBem, empresa que venceu a licitação para construir e administrar o novo empreendimento do aeroporto, confirmou que as medidas citadas pela Infraero estão sendo adotadas e destacou por meio de nota que “o foco principal do projeto tem sido tornar o acesso ao aeroporto mais rápido, fácil e confortável. Tanto que todas as vagas do novo EDG estarão a, no máximo, 65 metros de distância do terminal. Mas entendemos que a execução de obras desse porte são complexas e podem, sim, gerar eventuais transtornos”.
Conforme a Infraero, o projeto prevê a construção de um edifício garagem em uma área de 80,3 mil m², com três pavimentos e, pelo menos, 2,4 mil vagas. A PareBem informou, porém, que o número de vagas irá aumentar de 2.122 para 4.007 – o que totaliza 1.885 novas vagas. A obra será entregue em setembro.
De acordo com a empresa, “o projeto inclui ainda uma série de tecnologias e recursos que trarão mais conforto e praticidade aos motoristas, incluindo o sistema de controle de acesso de veículos mais moderno do mercado, integrado às tecnologias de pagamento automatizado no local e reserva e venda de vagas pela internet”.
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