• Carregando...
A viatura foi arrastada pelo trem por cerca de 50 metros | Colaboração/Tony Mattoso/RPC
A viatura foi arrastada pelo trem por cerca de 50 metros| Foto: Colaboração/Tony Mattoso/RPC

Uma viatura médica do Serviço de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) colidiu contra um trem no bairro Cajuru, em Curitiba. A colisão foi na noite desta terça-feira (12), no momento em que a equipe se aproximava para o atendimento médico de outro acidente com vítima em estado grave. A viatura tentou atravessar a linha férrea no cruzamento com a Rua Sebastião Marcos Luiz, mas foi arrastada por quase 50 metros.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o motorista da ambulância e uma médica tiveram ferimentos moderados e foram encaminhados ao Hospital Cajuru. Uma enfermeira que também acompanhava a equipe teve ferimentos leves. Ela também foi levada ao hospital.

- Leia também - Lei evita que familiares contratem serviços funerários que nem sempre são necessários

O acidente aconteceu por volta das 23h40 enquanto a viatura seguia para uma ocorrência na esquina das ruas Rutildo Pulido e João Tobias de Paiva Netto. Ali, uma moto bateu em um carro por volta das 23h15 e o condutor de 17 anos não resistiu aos ferimentos. Ele perdeu o controle da moto e colidiu contra um poste.

- Veja mais - Maternidade de Curitiba recebe interdição ética do CRM e tem 90 dias para regularizar situação

Como a viatura acionada para atendimento também se envolveu em um acidente, outras três ambulâncias, uma viatura médica e um caminhão do Corpo de Bombeiros foram chamados para dar apoio no resgate. Segundo testemunhas, o acidente com a viatura não foi mais grave porque o trem estava com todos os vagões vazios e conseguiu frear rapidamente.

A empresa Rumo - concessionária que administra o trecho ferroviário na capital - informou em nota que o local é devidamente sinalizado e que o maquinista acionou todos os dispositivos de segurança, utilizando os freios de emergência. “No entanto, não foi possível parar a tempo, já que um trem precisa de quase 500 metros para parar totalmente devido às suas dimensões”, explicou.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]