A cratera que se abriu na Cidade Industrial de Curitiba (CIC) ainda preocupa os moradores da região. Três semanas depois de engolir parte do asfalto na Rua João Dembinski, o buraco surgido no último dia 30 de janeiro ainda é um problema com o qual os moradores da região precisam lidar. E, segundo quem convive com o problema, a prefeitura pouco vem fazendo para consertar o asfalto.
“Eu não vejo ninguém trabalhando por aqui, só a Setran (Superintendência Municipal de Trânsito) esporadicamente fiscalizando”, reclama o síndico de um prédio ao lado da cratera, Claudio de Oliveira, de 55 anos. Segundo ele, por causa dessa demora em tampar o buraco, os danos já começam a atingir o seu condomínio. “Está complicado porque o muro ao lado rachou e, se não parar de chover, vai piorar. Até então, ninguém me procurou e nem falaram nada sobre a situação do prédio”.
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No dia seguinte ao surgimento do buraco, em 31 de janeiro, o prefeito Rafael Greca foi até o local e informou que um muro de contenção seria construído emergencialmente, mas até agora nada foi feito. De acordo com a Secretaria de Obras Públicas, a construção deve começar nesta semana e durar cerca de 60 dias.
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Problemas no trânsito
O trânsito é outro problema que vem revoltando os moradores da CIC. Embora o buraco tenha sido sinalizado para evitar novos acidentes, o fluxo de veículos teve que ser alterado e o acesso às lojas da região ficou ainda mais complicado. “Por aqui a confusão começa no fim do dia. Os motoristas ficam confusos com os caminhos alternativos e, sinceramente, ainda não vi ninguém trabalhando. Até vi um rapaz com uma máquina por aqui, mas não houve melhoria”, reclama um comerciante do bairro que não quis se identificar.
Os usuários do sistema de transporte da cidade também foram afetados por causa do buraco surgido na Rua João Dembiski. A abertura da cratera fez com que a rota da linha Interbairros IV fosse alterado. Desde o fim de janeiro, ao chegar à Rua José Correia Tramujas, o ônibus precisa seguir pelas ruas Clemente Ritz, José Batista dos Santos, Professora Hilda Hanke Gonçalves, Cidade de Laguna e Rio do Sul — uma volta que torna a viagem ainda mais demorada.
De acordo com a prefeitura, até o fim da construção do muro de contenção, o trânsito no local continuará parcialmente bloqueado.
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