A volta às aulas nas escolas públicas de Curitiba está garantida nesta segunda-feira (19), apesar da Greve Geral convocada por movimentos sindicais. O governo do Paraná espera baixa adesão ao movimento e orienta os pais a levarem seus filhos normalmente para a escola. Segundo a Secretaria de Estado da Educação (Seed), professores que não aparecerem em sala de aula, sem justificativa, terão a falta lançada e os salários descontados.
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A Greve Geral foi mantida pelos movimentos sindicais em protesto contra a reforma da Previdência, mesmo depois de ela ter sido praticamente engavetada no Congresso após o anúncio da intervenção federal no Rio de Janeiro. Em Curitiba, um ato foi marcado para a manhã desta segunda-feira (19), das 8 horas às 11 horas, no Terminal Guadalupe. Até as 20h de domingo, 105 pessoas tinham confirmado presença no evento criado no Facebook e outras 375 tinham interesse. O protesto é organizado pela Associação dos Professores da UFPR (APUFPR-SSind).
A APP-Sindicato, que representa os professores no Paraná, não só manteve a chamada para a paralisação, como afirmou que vai intensificar a luta contra “os abusos políticos do atuais governos estadual e federal” . “É o momento de ir às lutas contra a reforma da Previdência e contra os ataques do governo Richa sobre a educação pública do Paraná”, informou o sindicato.
Na rede municipal de Curitiba, a prefeitura de Curitiba confirmou que está tudo pronto e organizado para receber os alunos nas escolas neste segunda. A orientação é para que os pais levem as crianças para as instituições de ensino normalmente. Mas o Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal (Sismmac) informou, por meio das redes sociais, que vai aderir ao ato da Greve Geral contra a reforma.
Cerca de 141 mil alunos das escolas municipais e dos centros de educação infantil voltam às aulas. Na rede estadual, são cerca de 1 milhão de estudantes no Paraná.
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