As informações falsas sobre os casos de desaparecimento das crianças Luiz Felipe dos Santos Machado e Brayan Raab Fonseca têm causado preocupação às autoridades de segurança pública do Paraná . O temor porque um falso alerta tem sido replicado pelo aplicativo WhatsApp citando o nome das crianças e mencionando ações da polícia sobre os casos.
O primeiro menino, de 2 anos, de Telêmaco Borba, cidade na região central do estado, não é visto desde 27 de junho. Já o segundo, que tem apenas um ano, desapareceu em Cerro Azul, cidade da Região Metropolitana de Curitiba, em 19 de junho, segundo informações do Sicride (Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas).
Polícia faz alerta sobre golpe da grávida que circula pelo WhatsApp
Leia a matéria completaAtualmente, 35 crianças constam como desaparecidas no Paraná. O número, porém, segundo a Polícia Civil, é menor, já que sete famílias ainda não procuraram a delegacia para retirar o Boletim de Ocorrência, o que mantém seus nomes na lista. Segundo a organização, a média de resolução de casos de desaparecimento é de cerca de 95%. Em 2016, por exemplo, foram 47 crianças desaparecidas durante o ano, e dois casos permanecem sem solução.
A mensagem que vem sendo disseminada pelo aplicativo afirma que os órgãos de segurança do estado emitiram um alerta sobre os casos de desaparecimento, e ainda afirma que as autoridades suspeitam de um possível esquema de tráfico de crianças. Segundo a Polícia Civil, mensagens desse tipo não partem da entidade, e não passam de boatos. A organização reitera que todas as informações oficiais da Polícia Civil provêm de seus canais de comunicação.
De acordo com a delegada titular do Sicride, Iara Dechichi, mensagens como essas acabam dificultando a ação das delegacias especializadas. “Atrapalha as investigações. Começam a chegar denúncias falsas o que, consequentemente, acaba atrapalhando o andamento”, afirmou.
Iara orienta as pessoas que tem informações sobre desaparecidos ou precisam comunicar um desaparecimento a procurarem a Delegacia de Pessoas Desaparecidas, o Sicride (Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas) ou a Delegacia Eletrônica na internet. “A Polícia Civil orienta as pessoas para não compartilharem essas mensagens. Qualquer dúvidas, as pessoas devem entrar nos sites da corporação, que são notícias oficiais”
A delegada ainda pede que as pessoas que encontraram as pessoas desaparecidas procurem a delegacia para retirar o BO para que não constem mais na lista da Polícia Civil.
Serviço
Os serviços do Sicride (Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas) e da Delegacia de Pessoas Desaparecidas podem ser acessados na página da Polícia Civil na internet. Por lá, é possível comunicar o desaparecimento de alguém, dar informações sobra o paradeiro e também registrar boletim de ocorrência sobre algum caso desta natureza.
O Sicride e a Delegacia de Pessoas Desaparecidas ficam na Avenida Vicente Machado, 2560, no bairro Campina do Siqueira. Telefone (41) 3224-6822.
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