O Zoológico de Curitiba deve ter uma nova cara até o fim de 2020. O Plano de Revitalização do parque começou nesta semana, com a transferência do casal de onças-pintadas Angélica e Apolo, que vivem no local há 22 anos, para um novo recinto na última quarta-feira (5). O custo da revitalização será de R$ 7 milhões à prefeitura.
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A revitalização visa trazer mais conforto não só aos animais, mas também aos visitantes. O diretor de Pesquisa e Conservação da Fauna da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Edson Evaristo, revela que o plano é um desejo antigo. “Sempre tivemos vontade de fazer, era algo necessário para dar mais qualidade de vida para os animais”, destaca.
O público visitante também poderá usufruir de uma forma melhor o passeio após as mudanças. Nos próximos dias, serão instaladas novas placas de orientação aos visitantes. Também serão instalados novos mapas, áreas de descanso cobertas, banheiro central. Algumas ruas internas do zoológico terão alargamentos e haverá um novo Centro de Educação Ambiental para os visitantes.
Casas novas
Ter um novo espaço não será exclusividade das onças, que, conforme o diretor, ganharão mais qualidade de vida no novo espaço. Os demais felinos do zoológico também serão contempladas com a ação. “Detectamos que o recinto dos felinos como um ponto crítico, pois, embora atenda as exigências legais do Ibama, seria proveniente que eles tivessem um espaço maior”, ressalta o diretor.
O espaço para onde as onças foram transferidas é ao lado do espaço do leão Simba, a estrela do parque. No novo recinto, mais ampla e com direito a duas piscinas e um balanço, o casal de onças terá mais qualidade de vida, explica o diretor.
Além do casal que está de mudança, o Zoológico de Curitiba tem mais duas onças-pintadas e cinco onças-pardas, os pumas. Os outros sete felinos têm mudança para novos alojamentos prevista para março do ano que vem. No lugar em que os animais são alojados atualmente, serão hospedados pequenos felinos, como jaguatiricas e gatos-do-mato.
Os demais animais ainda terão seus destinos dentro do parque definidos pela direção. “Vamos elencar as prioridades, de acordo com o recinto e avaliar quais têm maior restrição de espaço e de estímulo ao comportamento natural dos animais”, explica Evaristo. Os novos alojamentos estão em fase da construção dos projetos arquitetônicos para irem à licitação.
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