O governo federal lançou nesta quarta-feira o Minha Casa Minha Vida 3, que prevê a construção de 2 milhões de unidades habitacionais até 2018. Anteriormente, a meta anunciada era de 3 milhões de casas. A presidente Dilma Rousseff participa da solenidade no Planalto.
A terceira etapa do Minha Casa Minha Vida terá investimentos de cerca de R$ 210,6 bilhões – R$ 39,7 bilhões de subsídios do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); R$ 41, 2 bilhões do Orçamento Geral da União; e R$ 129,7 bilhões de financiamentos por meio do FGTS.
“Proporcionalmente, o Brasil oferece um programa habitacional que nunca se viu na história da humanidade”, afirmou Gilberto Kassab (PSD-SP), ministro das Cidades.
O programa terá uma nova faixa de renda: a Faixa 1,5, intermediária entre as faixas 1 e 2. As categorias também terão ampliados os limites de renda. A Faixa 1 passa de R$ 1.600 a R$ 1.800; o teto da 1,5 será de R$ 2.350; o da 2, de R$ 3.275 a R$ 3.600. A faixa 3 terá o limite esticado de R$ 5.000 para R$ 6.500.
Os valores máximos dos imóveis e dos subsídios também foram aumentados. Na Faixa 1, os valores máximos passam de R$ 76 mil para R$ 96 mil. Nas Faixas 2 e 3, de R$ 190 mil para R$ 225 mil. Na primeira faixa, o valor do imóvel será subsidiado em até 90%, sendo pago com prestações mensais de até R$ 270, sem juros, por dez anos. Nas outras faixas, haverá juros. Na 1,5, com subsídio de até R$ 45 mil, os juros serão de 5% ao ano. Na 2, com subsídio de até R$ 27,5 mil, os juros serão de 5,5% a 7% ao ano. Na Faixa 3, os juros anuais serão de 8,16%.