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Globalização

12 países fecham acordo de livre comércio no Pacífico

Trabalhadora vietnamita trabalha em colheita de chá: país faz parte do maior acordo de livre comércio em uma geração. | KHAM/REUTERS
Trabalhadora vietnamita trabalha em colheita de chá: país faz parte do maior acordo de livre comércio em uma geração. (Foto: KHAM/REUTERS)

Ministros do Comércio da região do Oceano Pacífico chegaram a um acordo sobre o mais profundo pacto de liberalização do comércio em uma geração, que irá cortar barreiras comerciais e definir padrões comuns a 12 países, disse uma autoridade familiarizada com as negociações nesta segunda-feira (5).

Líderes de uma dúzia de nações do Pacífico estão prestes a anunciar o pacto mais tarde nesta segunda-feira. O acordo pode remodelar setor e influenciar tudo desde o preço do queijo ao custo de tratamentos de câncer.

A Parceria Transpacífico (TPP, na sigla em inglês) pode afetar 40% da economia global e pode se estabelecer como uma conquista e legado para o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se ratificado pelo congresso norte-americano. Parlamentares nos outros países da TPP também têm que aprovar o acordo.

A rodada final de negociações em Atlanta, que começou na quarta-feira, tem se debruçado sobre a questão de quanto tempo de duração deve ser permitido para o período de monopólio de novos medicamentos de biotecnologia, até que os Estados Unidos e a Austrália negociem um acordo.

O acordo da TPP tem sido controverso porque as negociações secretas que tomaram forma nos últimos cinco anos é percebida como uma ameaça para uma série de grupos de interesse, das montadoras mexicanas aos fazendeiros canadenses. Os países-membros são: Austrália, Canadá, Japão, Malásia, México, Peru, Estados Unidos, Vietnã, Chile, Brunei, Cingapura e Nova Zelândia.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que o acordo comercial Parceria Transpacífica, fechado nesta segunda-feira, vai “nivelar o campo de jogo” para trabalhadores e empresários norte-americanos.

Em um comunicado divulgado nesta segunda, Obama disse que norte-americanos terão meses para ler o acordo antes de se tornar lei. O acordo, que Obama fez campanha em sua defesa neste ano, segue para o Congresso dos EUA para consideração.

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