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A Receita Federal liberou nesta segunda-feira (14) a consulta à malha fina para empresas no sistema de lucro presumido referente às declarações com base no ano de 2013.

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São 15 mil pessoas jurídicas que apresentaram divergências em suas declarações no valor total de R$ 2 bilhões. Esses contribuintes também serão contatados por carta.

A malha PJ inclui empresas que apresentaram informações diferentes para IR/CSLL nas declarações DIPJ (de informações econômico-fiscais) e DCTF (declaração de tributos e contribuições federais).

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Essas empresas têm até fevereiro para corrigirem os dados no próprio site de Receita, no portal e-CAC. Segundo o órgão, a correção deve ser feita pela internet, e as empresas não devem procurar postos de atendimento presencial.

Em fevereiro de 2016, o Fisco vai abrir o processo de fiscalização dessas empresas e também daquelas que entraram na malha de 2012. A partir desse momento, o contribuinte ficará sujeito a multa de até 225% sobre o valor devido, além da possibilidade de responder por crime de sonegação.

“Nesse primeiro momento, a Receita está dando uma oportunidade para o contribuinte se auto regularizar”, afirmou o coordenador-geral de Fiscalização da Receita Federal, Flávio Vilela Campos.

Malha de 2012

Houve redução no número de contribuintes que caíram na malha entre 2012 e 2013. No primeiro caso, foram constatados erros em declarações de 25.598 empresas, que receberam cartas enviadas em fevereiro deste ano, no valor de R$ 7 bilhões. Destas, cerca de 13 mil corrigiram as informações, declarando R$ 6 bilhões em tributos devidos.

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Campos afirmou que a auto regularização de 2012 contribuiu para que os contribuintes também revisassem os dados de 2013, o que resultou em menos empresas retidas na malha.

As declarações com base no ano de 2014 já foram entregues à Receita em 2015 e devem ser analisadas para entrar ou não na malha no primeiro semestre de 2016.

Ao contrário do que ocorre com as pessoas físicas, a malha das empresas ainda está sendo implantada pelo Fisco.

“A malha PJ deve ser incrementada em 2016. Teremos também outros abatimentos, com notas fiscais eletrônicas e com a contribuição previdenciária, por exemplo”, afirmou Vilela.

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Hoje, há cerca de 1,5 milhão de empresas que recolhem tributos pelo lucro presumido no país.