Começa hoje a 34.ª edição da Exposição Agropecuária de Maringá (Expoingá). O clima é de entusiasmo entre os diretores da Sociedade Rural de Maringá (SRM), apesar da crise que afeta o setor agropecuário. "Acreditamos que será um espaço para gerar otimismo no setor ", acredita o diretor Waldemar Allegretti.
A principal aposta está nas negociações de animais. Estão agendados 17 leilões e a participação de aproximadamente cinco mil animais. A estimativa da organização é faturar entre R$ 5 milhões e R$ 6 milhões com os leilões. "A expectativa no começo não era muito boa, mas está melhorando a cada dia", comenta o coordenador de pecuária da SRM, Jocival de Sá. Entre as novidades, está a venda de gado com preço fixado (sem leilão) e um shopping de genética com animais de todo o país.
A Expoingá deste ano gera 1,5 mil empregos diretos e indiretos e os 335 estandes foram vendidos. Ontem o movimento foi intenso durante todo o dia no Parque de Exposições Francisco Feio Ribeiro. Centenas de funcionários apressavam o trabalho para deixar tudo pronto. Um dos setores mais movimentados era a Fazenda Experimental da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), com 6 mil m2 e mais e 20 unidades apresentando os processos da produção agropecuária e as novas tecnologias rurais.
Em 2004 a Expoingá movimentou R$ 91 milhões. O faturamento do ano passado não foi divulgado.A feira prossegue até o dia 14.