Os trabalhadores que não sacaram o abono salarial referente a 2016 até o fim de junho, quando o prazo acabou, terão nova chance para pegar o dinheiro a partir desta semana. Há cerca de duas semanas, o Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador) autorizou a prorrogação do prazo para a retirada do dinheiro, que agora vai até 30 de dezembro.
Segundo o Ministério do Trabalho, 1.955.585 pessoas com direito a esse dinheiro não fizeram a retirada. Em São Paulo, 435.335 não sacaram. São R$ 315,3 milhões parados à espera dos trabalhadores. No país, o total é de R$ 1,44 bilhão.
Os recursos referem-se ao ano-calendário de 2016. Portanto, tem direito ao dinheiro quem trabalhou por pelo menos 30 dias em 2016, já estava inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ganhou, em média, até dois salários mínimos por mês.
O valor por pessoa varia de acordo com o período trabalhado no ano de referência. No caso do abono antigo, quem trabalhou 2016 inteiro receberá o salário mínimo integral, de R$ 954.
Também na quinta-feira (26) começa o saque do abono do ano-calendário 2017, referente ao trabalho feito no ano passado. É preciso ter trabalhado por pelo menos um mês em 2017.
Os empregados da iniciativa privada, vinculados ao PIS, sacam o dinheiro nas agências da Caixa Econômica Federal. Funcionários públicos, associados ao Pasep, devem se dirigir ao Banco do Brasil.
Confira o calendário de saque do abono salarial ano-base 2017
Para receber o abono salarial do PIS ano-base 2016, é preciso:
- Ter trabalhado formalmente por pelo menos um mês em 2016;
- Ter recebido até dois salários mínimos;
- Estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos;
- Quem já sacou não tem mais dinheiro a receber deste abono.
Para mais informações, há alguns canais de atendimento:
Alô Trabalho do Ministério do Trabalho: 158
Caixa: 0800-726 02 07. No site do banco, também há informações sobre como sacar o recurso.
Banco do Brasil: 0800-729 00 01
(As ligações são gratuitas de telefone fixo e podem ser feitas de qualquer cidade brasileira)
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast