São Paulo – Das 1.239 empresas de planos de saúde suplementar que operam no Brasil, apenas 24 delas concentram contratos de cerca de 23 milhões beneficiados, mais da metade dos clientes. É o que revela o relatório "Planos de Saúde: Nove Anos Após a Lei 9656/98", lançado nesta semana pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) e pela ONG Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), com apoio do Procon paulista.

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Além da concentração do mercado, o relatório também registra um crescimento de 80% na receita das operadoras de planos de saúde suplementar entre 2001 e 2006, de R$ 21,4 bilhões para R$ 38,5 bilhões. Outro motivo para o aumento nos lucros das operadoras são diferenças de até 500% no valor cobrado aos clientes de diferentes categorias de idade, dentro de um mesmo plano de assistência médica, segundo a advogada Daniela Batalha, do Idec.

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