Dos 229 postos do Paraná que, na quinta-feira, tiveram a autorização de revenda revogada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), pelo menos 28 estão operando, segundo apurou a reportagem da Gazeta do Povo. Eles podem receber multa de até R$ 200 mil se forem flagrados pela fiscalização. A ANP cancelou a permissão dos postos que estavam com inscrição inativa na Receita Estadual para coibir irregularidades como sonegação de impostos, venda de combustível adulterado e atividade sem licença.

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A lista causou confusão em estabelecimentos que possuem razão social parecida e funcionam no mesmo lugar daqueles que foram cassados. É o caso do empresário Marcos Rinaldi, de Laranjeiras do Sul (Sudoeste do estado). O posto dele, de razão social Alice H. Rinaldi & Cia. Ltda., opera desde 2003, com autorização da ANP, no mesmo local do posto Marcos Vinícius Horst Rinaldi, fechado desde 2003, mas que consta da lista da agência. "Por motivos profissionais meu nome não podia ficar na razão social, mas foi dado baixa em tudo que precisava. Agora existe outra firma no mesmo local que tem autorização", disse Rinaldi.

Outro caso é o do posto Krasinski e Filho Ltda., de Curitiba. De acordo com o antigo proprietário, Jaime Krasinski, o estabelecimento fechou há três anos e foi arrendado à Petrobrás. "A empresa demoliu o posto e construiu outro no mesmo local. Foi dado baixa em tudo, mas talvez o contador tenha esquecido de algum documento", sugere Krasinski.

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