Uma pesquisa publicada nesta quarta-feira (8) pelo instituto Paraná Pesquisas revela que mais da metade dos brasileiros veem aumento de preços nos produtos no supermercado após o presidente Lula (PT) voltar a governar o país.
Ao todo, 55% dos entrevistados disseram ter notado o aumento de preços. Para 20,2%, os preços “ficaram como estavam” e para 22% os preços diminuíram. Outros 2,8% não souberam responder ou não opinaram.
A pesquisa foi realizada entre os dias 27 de abril e 1º de maio de 2024. Foram entrevistados pessoalmente 2.020 eleitores em 26 estados, no Distrito Federal e em 160 municípios brasileiros.
O grau de confiança da pesquisa é de 95% e a margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para o estrato da Região Sudeste, onde foram realizadas 853 entrevistas; de 4,2 pontos percentuais para o estrato da Região Nordeste, onde foram realizadas 562 entrevistas; de 5,7 pontos percentuais para o estrato da Região Norte e Centro-Oeste, onde foram realizadas 303 entrevistas; e de 5,8 pontos percentuais para o estrato da Região Sul, onde foram realizadas 302 entrevistas.
A pesquisa teve como objetivo consultar a população sobre a percepção quanto à situação econômica no governo do presidente Lula.
Para 28,5% dos entrevistados, a situação financeira deve piorar até o fim de 2024. Para 36%, a situação permanecerá como está e para 31,7%, a situação irá melhorar.
O índice de confiança de que a situação deverá melhorar apresenta uma queda de 3% em comparação com dados de uma pesquisa realizada em janeiro deste ano. Já a taxa de pessimismo com a situação econômica aumentou 4% em relação a janeiro.
Para 36,3% dos entrevistados, o preço da carne diminuiu após o retorno de Lula à Presidência. Para 34,1%, o preço aumentou e para 24,9%, o preço permaneceu como estava. 4,8% não souberam responder ou não opinaram.
Em outro questionamento, 26,3% dos entrevistados disseram que “está mais difícil conseguir um emprego com carteira assinada” após a volta de Lula. Para 28,1%, “está mais fácil conseguir um emprego com carteira assinada” e para 38,6% a situação permanece igual. 7% não souberam ou não opinaram.
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