O leilão do 5G no Brasil chegou ao fim nesta sexta-feira (5) com as operadoras tradicionais garantindo a maior fatia dos lotes no país, mas com espaço para que companhias de serviços de comunicação regionais arrematassem uma fatia das ofertas e, com isso, possam agora expandir seus serviços, proporcionando uma maior competitividade entre as empresas.
Hoje estão sendo oferecidos lotes do tipo G, H, I e J - faixa de 26 GHz – considerada a com maior capacidade de transmissão de dados. As teles terão a obrigação de levar sinal de internet às escolas públicas como forma de contrapartida ao direito de exploração do sinal.
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As operadoras Claro, Vivo, TIM e a telefônica brasileira Algar Telecom, arremataram os primeiros lotes do segundo dia de leilão do 5G no Brasil realizado nesta sexta-feira (5) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
A Claro levou os primeiros dois lotes do dia – G1 e G2 pelo valor de R$ 52,8 milhões cada um. Em seguida, a Telefônica, dona da marca Vivo, arrematou outros três lotes nacionais – G3, G4 e G5 - pelo valor de R$ 52,8 milhões cada uma delas. Os lotes G6 a G10 não tiveram propostas, assim como os lotes H1 a H18, mas que receberam uma garantia de preço por parte da Vivo.
O lote H19 foi arrematado pela TIM pelo valor de R$ 8 milhões. Os lotes H20 a H24 também não receberam propostas, apenas garantia de preço da TIM e da Vivo. O lote H25 foi arrematado pela TIM pelo valor de R$ 11 milhões. Os lotes entre H26 e H30 não receberam propostas. O lote H31 foi arrematado pela TIM por R$ 12 milhões. Já a telefônica Algar arrematou os lotes H37 por R$ 335 mil, H38 ( R$ 935 mil); H39 (R$ 1,37 milhão) e H40 (R$ 1,3 milhão) e H41 (R$ 1,4 milhão).
O lote H42 foi arrematado pela Fly Link Ltda por R$ 900 mil. A empresa foi fundada em 2002 em Uberlândia e oferece serviços locais de internet para a região. Com o resultado, o país contará com uma nova prestadora de serviço móvel pessoal com outorga nacional.
O leilão dos lotes do tipo I - blocos de 200 MHz relativos a faixa de 26 GHz e para uma outorga de 10 anos - começou com a TIM arrematando o lote I6 por R$ 27 milhões. Os lotes de I1 a I5 não foram abertos em razão das vendas dos lotes do tipo G, conforme regras do leilão. Já os lotes I7 a I10 não foram negociados e acabaram declarados desertos.
Na abertura dos lotes do tipo J, os lotes J1 a J18 não tiveram proposta de preços e foram considerados desertos. O lote J19 não foi aberto em função da venda do lote H19, conforme regras do leilão. O lote J20 foi arrematado pela TIM por R$ 4 milhões. Os lotes J21 a J24 também não tiverem propostas e foram declarado vazios. O lote J25 não foi aberto por seguir regras do leilão. O lote J26 também foi arrematado pela TIM por R$ 6 milhões. Os lotes J27 a J30 não foram arrematados, mas tiveram garantia de proposta da Vivo. O lote J31 não foi aberto por seguir regras do leilão.
Já o lote J32 foi arrematado pela Neko Serviços de Comunicações pelo valor de R$ 8,5 milhões, superando proposta da TIM de R$ 6 milhões. Com isso, o país contará com novamente com outra nova prestadora de serviço móvel pessoal com outorga nacional.
O bloco J33 também foi arrematado pela TIM por R$ 6 milhões. Já os lotes J34 a J36 ficaram sem proposta. Por último, os lotes J37 a J42 não foram abertos, seguindo regras do leilão.
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