Até pode ser no supermercado que o brasileiro mais sente o aperto no bolso, mas um grupo em especial vem contribuindo para comprometer a renda dos brasileiros: o setor de serviços.
Nos últimos 12 meses até fevereiro, a maior parte dos serviços acumula alta superior a inflação média do setor medida pelo Banco Central, que registrou alta de 8,58% no período, acima do índice geral do país – 7,70% –medido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Impulsionada pelo aumento da renda e do emprego, a inflação de serviços teve um salto no Brasil na última década. A demanda fez disparar os preços de itens como alimentação fora de casa, serviços pessoais, médicos e odontológicos, consertos e mão de obra.
Mesmo com o cenário econômico desfavorável e a demanda mais comedida, os preços dos principais serviços seguem altos, acima da inflação oficial (7,70%) e do teto da meta estabelecida pelo governo para o índice, de 6,5%.
O maior aumento de preços nos últimos 12 meses no país, segundo o IPCA, foi de passagens aéreas (17,64%). Na sequência, aparecem consertos e manutenções, que registrou alta média de 11,13% no período, seguido por empregado doméstico (9,9%).
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