Ouça este conteúdo
Aproximadamente 803,8 mil famílias podem passar a receber os R$ 600 do Auxílio Brasil a partir de setembro. Essas pessoas entraram na fila para terem acesso ao benefício em julho e agosto, segundo informações dos jornais Folha de S. Paulo e O Globo.
Até agosto, o programa social do governo federal já atendia cerca de 20,2 milhões de famílias, segundo o Ministério da Cidadania, e poderá ultrapassar a marca dos 21 milhões com a inclusão dos novos cadastrados. A pasta informou que aproximadamente 2,2 milhões de famílias passaram a receber o Auxílio Brasil de julho para agosto.
Para custear o pagamento do Auxílio Brasil em 2023, o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, afirmou que deve haver taxação de lucros e dividendos para financiar o programa de renda e torná-lo permanente. “O Paulo Guedes me disse que está garantido os R$ 600 a partir do ano que vem porque vamos taxar lucros e dividendos para quem ganha acima de R$ 400 mil por mês. E as pessoas não pagam qualquer imposto em cima disso. Então esse espaço fiscal em cima dessa taxação que eu tenho certeza que o Congresso vai colaborar conosco, você pode tornar definitivo esses R$ 600 e, mais ainda, pode fazer uma correção na tabela do Imposto de Renda”, disse Bolsonaro em entrevista à RedeTV na quinta-feira (1º).
No mesmo dia, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que manter o Auxílio Brasil de R$ 600 em 2023 depende de questões políticas. O governo federal enviou ao Congresso a proposta de Orçamento de 2023 com a previsão do auxílio no valor de R$ 405.
VEJA TAMBÉM:
- Governo envia orçamento 2023 ao Congresso sem Auxílio Brasil de R$ 600
- Bolsonaro diz que taxará lucros e dividendos para bancar Auxílio Brasil a R$ 600 em 2023
- Guedes diz que Auxílio Brasil de R$ 600 em 2023 é questão de política
- Caixa amplia para 35 anos prazo de financiamento de imóveis no Casa Verde e Amarela