O Wal-Mart deu o primeiro passo para levar a bandeira Nacional de supermercados para fora do Rio Grande do Sul. Uma loja da marca deve ser aberta em janeiro de 2008, no Floripa Shopping. A iniciativa tem um significado importante, já que o presidente da empresa no Brasil, Vicente Trius, disse em entrevista à Gazeta, em setembro, que entre os planos da empresa está o de tornar uma das três marcas regionais adquiridas nos últimos anos Mercadorama, no Paraná, Bompreço, no Nordeste, e Nacional, no Rio Grande do Sul uma bandeira com abrangência nacional.
Inquilino
Inaugurado há um ano, o Floripa Shopping é controlado pela família Demeterco, ex-dona da rede de supermercados Mercadorama, comprada pelo Sonae e depois vendida pelo grupo português ao Wal-Mart. No Paraná, os Demeterco ainda permanecem donos de vários imóveis onde funcionam as lojas da rede, que são alugadas para o Wal-Mart.
Hora de refletir
Está chegando o fim do ano e, com ele, os encontros de formação de funcionários. Para este período de reflexão, a ZHZ Consultores criou uma oficina de balanço do ano de 2007 indicada para gestores de equipe e líderes. A proposta é resgatar as realizações da empresa e de seus profissionais no ano que passou e planejar aprimoramento de competências comportamentais para 2008.
Questões corporativas
Alguns dos temas abordados pela oficina são as diferenças individuais; o relacionamento com o cliente ou fornecedor, tanto interno quanto externo; estabelecimento de metas; tolerância à frustração; administração de situações de tensão; foco em resultados; motivação; empregabilidade e empreendedorismo.
Só para VIPs
Personalidades de renome ganharam uma comunidade virtual exclusiva. Está para ser lançada a Social Life, que só aceita VIPs. Por enquanto, qualquer um pode solicitar entrada no espaço refinado. Uma empresa verifica os dados fornecidos e define se o candidato está à altura. Um dos requisitos é ter renda mensal de R$ 3 mil. Em fevereiro, o site será lançado oficialmente e os escolhidos, convidados a se associar. A assinatura terá mensalidade de R$ 79 mil.
Iniciativa curitibana
A Biz Marketing Corporation, que bolou a novidade, é de Curitiba e se inspirou na comunidade privada americana Small World, que tem 260 mil usuários 7% deles brasileiros. A empreitada é baseada em pesquisas que mostram um descontentamento das classes A e B com as comunidades virtuais gratuitas, onde é comum encontrar informações falsas. A expectativa é atrair 55 mil sócios do país todo até fevereiro. Até o fim de 2008, a Social Life deve render R$ 4,4 milhões só com as mensalidades.
Nova cara
A implantação do sinal digital em Curitiba fez com que o visual da loja da TVA no shopping Crystal também mudasse. A operadora de tevê a cabo reinaugura amanhã o espaço de atendimento aos assinantes, com conceito inspirado na versão digital do sinal, que permite mais interatividade do telespectador. A loja terá paredes cobertas por imagens dos principais canais transmitidos pela TVA, que serão trocadas periodicamente.
Móveis sob franquia
A curitibana Funcional Móveis, especializada em móveis para escritório, vai franquear a marca para cinco lojas em outros estados, nos próximos cinco anos. A retaguarda é garantida pela fábrica que recebeu investimento de R$ 450 mil e showroom em Pinhais, na região metropolitana, mais duas lojas na capital. Os testes foram animadores. Nos últimos dois anos os produtos da Funcional vêm sendo vendidos em Florianópolis (SC), São Paulo (SP) e Natal (RN) por meio de representantes comerciais e revendedores.
Estante cheia
Os paranaenses têm dedicado uma parte maior do orçamento para a compra de livros, jornais e revistas. Em setembro deste ano, por exemplo, a venda destes itens foi 19,5% superior à registrada no estado em setembro de 2006. Em todo o Brasil, a alta foi de apenas 4,8%, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No fechamento do ano, o resultado deve ser ainda melhor, já que "Harry Potter e as Relíquias da Morte", considerado o lançamento do ano, começou a ser vendido há apenas 10 dias.
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Um jeito novo
A curitibana CCZ Comunicação está reinventando o jeito de fazer publicidade. A agência investiu quase meio milhão de reais e passou por uma reformulação dos pés à cabeça para criar um modelo inovador no país, conta o fundador e diretor Ciro Cesar Zadra. Ao invés de dividir a agência em departamentos de atendimento, planejamento e criação, entre outros (como se faz há décadas), a CCZ foi dividida em unidades de negócios que contam com profissionais de cada uma dessas áreas algo como mini-agências dentro da própria agência. Todos trabalham juntos e atendem a clientes específicos. O resultado, conta o publicitário, se revelou excelente para a agência e para seus clientes.
Gazeta do Povo - Não é arriscado deixar um modelo que dá certo em todas as agências e optar por um novo, desconhecido?
Ciro Cesar Zadra Esse modelo que inspira a maioria das agências do Brasil é extremamente antigo, de antes de 1960. É um ciclo defasado para os dias de hoje, em que temos internet, web 2.0, celular 3G. Tudo no mundo mudou e está em transformação, e como é que as agências vão trabalhar do mesmo jeito?
Além da tecnologia, o consumidor mudou?
Com certeza, ele está cada vez mais infiel. Você não pega mais o consumidor com aquelas mídias tradicionais.
E os clientes?
Estão cada vez mais insatisfeitos com o nível de profundidade com que uma agência se envolve com o trabalho deles. Questionam a velocidade e a continuidade dos trabalhos. Por isso o modelo implantado está dando certo. Ele é novo, ainda está sendo testado, mas estamos freqüentemente ouvindo frases como "Está mais fácil trabalhar com vocês" ou "A sugestão de vocês foi inovadora e acima da expectativa".
Você acredita que esse modelo vai ser copiado pelas agências concorrentes?
É uma questão de sobrevivência. A demanda não é simplesmente dos anunciantes ou das agências, mas é do consumidor. A primeira necessidade é constatar a necessidade de mudança. Nós constatamos isso.
