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Mercado Financeiro

A exemplo do dólar, Bovespa encerra pregão em queda

A Bolsa de Valores de São Paulo encerrou o pregão desta segunda-feira em queda de 1,37%, abaixo dos 35 mil pontos (34.866), derrubadas pelas ações da Petrobras, que caíram mais de 4,31%. O giro financeiro atingiu R$ 2,379 bilhões. O risco-país, termômetro da confiança dos investidores na economia brasileira, caiu 1,98%, atigindo 247 pontos.

O dólar comercial encerrou os negócios igualmente em queda, mas de 0,36%, vendido a R$ 2,2050. A cotação da moeda oscilou bastante ao longo do dia, mas terminou recuando, mesmo depois de mais um leilão de compra realizado pelo Banco Central na parte da manhã. O BC comprou a R$ 2,2140, aceitando propostas de cinco instituições.

A alta do preços do petróleo em função da crise no Oriente Médio, a divulgação de indicadores americanos e de resultados de empresas, além da ata do Fed (banco central dos EUA) são os fatores que influenciam os mercados nesta semana, a mais importante do mês, para muitos analistas.

— Sem dúvida, é o período que concentra o maior número de dados relevantes, a começar pelos índices de inflação nos Estados Unidos. Temos também o discurso do presidente do Fed, Ben Bernanke, na quarta-feira, mas que, acredito, será tranqüilizador no sentido de transmitir ao mercado que a inflação está sob controle — diz o economista do Banco Schahin, Silvio Campos Neto.

Nesta segunda-feira, as bolsas européias fecharam os pregões em queda, enquanto os mercados de Wall Street apresentaram tendência mista até o encerramento.

No cenário doméstico, as atenções estão voltadas para a definição da taxa básica de juros, mas que o mercado já precificou em 14,25%, segundo Campos Neto. Resta a confirmação pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

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