A Apple, como é de praxe, foi a grande ausente da Consumer Electronics Show (CES) 2006. Ano após ano, Steve Jobs guarda suas novidades para um evento próprio, o Macworld. Nada mais justo para uma empresa de tecnologia que assumiu um caráter de grife como a Apple. Neste ano, a surpresa ficou por conta da apresentação dos primeiros iMacs equipados processadores Intel. A previsão era que os processadores Power PC, fabricados pela IBM e usados pela Apple desde 1992, só começassem a ser abandonados na linha de produção de iMac a partir da metade do ano. "Estamos um pouco adiantados no cronograma", brincou Jobs.
O novo iMac com chip Intel Core Duo, já começou a ser vendido nos Estados Unidos em versões com telas de 17 e 20 polegadas, por US$ 1.299 e US$ 1.699, respectivamente. "A Intel tem um chip muito melhor. Esperamos que os usuários amem o novo iMac, que é quase três vezes mais rápido que seu antecessor", garantiu Jobs.
Steve Jobs chegou a dizer, em uma entrevista após sua palestra, que "realmente" espera que usuários usem o sistema operacional Windows, da Microsoft, nos novos iMacs. "Não farei nada para impedir", disse categoricamente. O que pode soar como heresia aos "macmaníacos" tem um motivo mercadológico muito simples. O próprio executivo-chefe da Apple se encarregou de explicá-lo: "Os computadores da Apple serão uma alternativa atraente aos PCs que rodam Windows."
O outro grande lançamento da terça-feira passada foi a nova família de notebooks da Apple, batizada de MacBook Pro. Aos poucos, ela deve substituir os atuais PowerBooks das prateleiras. Segundo o executivo, o novo laptop, que também traz um processador Intel de dois núcleos, é "quatro a cinco vezes mais rápido" que seus antecessores. O equipamento é mais fino que o PowerBook G4, e pesa 2,5 quilos, mas sua tela é menor que a dos antecessores 15,4 contra 17 polegadas. Nos EUA, será vendido por US$ 1.999 ou US$ 2.499, dependendo da velocidade do processador (1,67 ou 1,83 GHz).
A versão 2006 do pacote de aplicativos iLife (gerenciador e editor de fotos, vídeos, áudios, entre outros conteúdos digitais), que traz um inédito serviço de "photocasting", compartilhamento de imagens pela internet, e um aparelhinho que transforma o iPod em um receptor de FM completaram a apresentação de Jobs.
Prejuízo recorde ressalta uso político e má gestão das empresas estatais sob Lula 3
Moraes enfrenta dilema com convite de Trump a Bolsonaro, e enrolação pode ser recurso
Carta sobre inflação é mau começo para Galípolo no BC
Como obsessão woke e negligência contribuíram para que o fogo se alastrasse na Califórnia
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast