Chegamos à conclusão, aqui na editoria, de que ir ao supermercado é até divertido. Principalmente, se houver tempo e dinheiro para explorar aquelas prateleiras de vinhos, queijos e chocolates. O desesperador é o número de operações de carga e descarga que uma compra de tamanho médio acaba demandando. Senão, vejamos: os produtos vão entrando no carrinho segundo a lógica do mais pesado embaixo. No check-out, tudo sai do carrinho para entrar em sacolinhas e...voltar ao carrinho. No estacionamento, as compras vão para o porta-malas e como os produtos leves estão por cima, é hora de separar frágeis de um lado e pesados para o outro. Quem mora em apartamento, faz nova operação na garagem, desta vez para carregar o carrinho do prédio. Em casa, no limite da exaustão e da chateação, é hora de tirar tudo do carrinho e descobrir onde estão os produtos da geladeira, da despensa e do armário da lavanderia. No fim, dezenas de sacolinhas de plástico se esparramam pela cozinha e a gente descobre que os morangos chegaram amassados. Vão virar suco. Estamos todos aqui pensando seriamente nesse negócio de compra pela internet.
Opinião