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Muito já se falou sobre a revolução da Web 2.0, definição do conjunto de sites que são tão dinâmicos quanto os programas instalados no próprio computador. Blogs, Wikipedia, RSS e serviços como o Google Maps, MySpace e YouTube são alguns exemplos de pioneirismo desta segunda fase da internet. Pois bem, com a agilidade natural do mundo online, esses mesmos endereços já começaram a ser ultrapassados por ferramentas muito mais interativas e colaborativas. Cinco exemplos da nova geração da Web 2.0 estão nesta página.

O novo Craigslist é o... YelpNeste endereço, críticos voluntários, os Yelpers, escrevem sobre restaurantes locais, lojas, médicos – qualquer coisa que valha uma resenha. A vontade deles em compartilhar opiniões combina o melhor do círculo social com uma ferramenta de busca local, como o Google Maps. Bob Goodson, um jovem de 26 anos, de Norfolk, Virginia, trabalha agora para o Yelp, em São Francisco e diz: "É como palavras que saem da sua boca só que amplificadas pelo universo online". O site do Yelp teve 1,6 milhão de visitas no mês passado. A sua meta é atingir 28 cidades nos Estados Unidos em breve, com provável extensão do serviço para a Grã-Bretanha. Os críticos que produzem o maior número de material de boa qualidade, chamados de "Esquadrão de Elite do Yelp" ("The Yelp elite squad"), recebem como prêmio uma festa por mês. (www.yelp.com)

O novo MySpace é o... Blue DotUm investidor, ao comentar o Blue Dot (Ponto Azul, em inglês), disse: "Eu já vi e-mail, eu já vi mensagens instantâneas; isto tem potencial para a terceira geração da comunicação". Com o Blue Dot, os usuários clicam em um ponto azul na tela de seus computadores quando encontram alguma coisa de que gostem na internet, fazendo um arquivo dessas informações e compartilhando-as com seus amigos. Eles também recebem atualizações constantes das seleções de ponto azul de seus contatos, um meio de acompanhar os interesses de sua turma. A responsável por relações públicas do Blue Dot, Erin Petrie, disse: "Você fica sabendo quais filmes seus amigos assistiram e quais restaurantes freqüentaram. Contribui para enriquecer as conversas". (www.bluedot.us)

O novo YouTube é o... LooptUm dia Sam Altman, 21, um estudante da Universidade de Stanford, estava saindo da aula de ciência da computação e queria encontrar seus amigos para o almoço. "Pensei que seria ótimo ver onde estava cada um dos meus amigos pelo telefone", disse ele. Assim, Altman começou a desenvolver um software que tornaria isto possível e levantou US$ 5 milhões a partir de investimentos de alto risco. O Loopt faz com que telefones celulares enviem um a espécie de "pulso" para antenas telefônicas ou satélites a cada 15 minutos, indicando a sua localização. Os usuários podem ainda compartilhar esta informação com os telefones ou computadores de seus amigos por US$ 2,99 mensais nos Estados Unidos. (www.loopt.com)

O novo iTunes é o... PandoraEm um escritório de Oakland, na California, músicos com fones de ouvido sentam-se enfileirados, em frente a telas de PC nas quais trabalham. Eles estão desenvolvendo a mais completa análise musical já vista: o Projeto Genoma da Música (Music Genome Project). Em cada canção, eles estudam centenas de detalhes como melodia, ritmo e letra. O objetivo final deste estudo se chama Pandora, um site que convida o usuário a digitar o nome da sua música ou artista favorito, para então encontrar trabalhos "geneticamente compatíveis" com a preferência indicada – e ainda tocá-las como numa estação de rádio. O serviço é gratuito, financiado por anunciantes, e possui 4 milhões de ouvintes. (www.pandora.com)

O novo Google é o... PowersetBarney Pell persegue o sonho de uma ferramenta de busca que reconheça uma certa "linguagem natural". Ele diz que os produtos de hoje, como o Google, fazem buscas somente por palavras-chave e não são capazes de, por exemplo, fazer a distinção entre "livro para crianças", "livro por criança" e "livro sobre crianças". No entanto, uma busca em linguagem natural identificaria palavras que indicam funções, entenderia que a ordem das palavras possui um significado e respeitaria a importância de pequenos elementos como artigos e advérbios. Pell, 38, acredita que o mecanismo do Powerset, a ser lançado em breve, será o primeiro impulso para a geração da "web semântica". (www.powerset.com)

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