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Inovação

A turma que pensa fora da “casinha”

O gerente Fabiano Fenelon está à frente de uma equipe de 50 funcionários próprios e terceirizados no GVT Labs: a meta é inovar sempre | Henry Milléo/Gazeta do Povo
O gerente Fabiano Fenelon está à frente de uma equipe de 50 funcionários próprios e terceirizados no GVT Labs: a meta é inovar sempre (Foto: Henry Milléo/Gazeta do Povo)

Há de tudo um pouco em uma certa equipe instalada no 8.º andar do prédio que abriga a nova sede da GVT, no Jardim Botânico, em Curitiba. Ali, lado a lado, se aglomeram 50 profissionais das mais variadas áreas, como engenheiros, desenvolvedores, jornalistas, economistas e designers, que compartilham uma única missão: idealizar produtos e serviços que fogem das operações tradicionais da empresa e podem, a curto ou longo prazo, gerar novas receitas. O departamento, chamado de GVT Labs, foi um dos fatores que garantiu à operadora figurar este ano no 10.º lugar do ranking das empresas mais inovadoras do Brasil, formulado pela revista Info Exame em parceria com a ESPM.

À frente da equipe – são 30 funcionários próprios e 20 terceirizados – está o gerente sênior de Inovação e Negócios Digitais da GVT, Fabiano Fenelon. O departamento, estruturado há cerca de cinco anos, já rendeu à empresa produtos como o serviço de streaming de música PMC, o portal de conteúdo POP, a própria GVT TV, em 2011 – um dos carros-chefes da empresa –, e, neste ano, o aplicativo Freedom, que funciona como uma "extensão" da linha fixa para celulares. "Novos negócios representam oportunidades de novas receitas para a empresa, o que é importante até por uma questão de sobrevivência. Não olhamos para o operacional, mas sim para o futuro", afirma Fenelon.

Apesar do nome, o GVT Labs está longe de lembrar um laboratório de tecnologia, com aparelhos de última geração. Nas mesas dispostas lado a lado, como em outros setores, as atenções estão voltadas para estudos de mercado, acompanhamento de tendências e desenvolvimentos de projetos – em um primeiro momento, no papel. Cada novo produto ou serviço pensado pelo departamento é apresentado em um dossiê de defesa para os executivos. Assim que o projeto recebe o sinal verde, outras equipes são envolvidas para botar a mão na massa, como as áreas de Tecnologia da Informação (TI) e Novas Tecnologias.

Tempo precioso

Só o desenvolvimento do GVT Freedom, por exemplo, levou cerca de um ano e meio, e contou com os serviços de uma empresa especializada israelense. Com o app, assinantes da GVT podem fazer e receber chamadas do número fixo que têm em casa ou na empresa a partir de celulares e tablets com conexão à internet – o serviço é gratuito e utiliza a franquia de minutos mensal da linha fixa. "Demos longevidade a um serviço que estava em declínio", resume Fenelon. Ele adianta que uma nova versão do app, já em desenvolvimento, receberá outras funcionalidades, como chamadas em vídeo e trocas de mensagens.

Atualmente, 20 projetos estão sendo desenvolvidos, em diferentes fases, pelo GVT Labs. A empresa não dá detalhes, mas reforça que foca em áreas diversas como e-health, automação residencial, computação em nuvem e games.

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