O presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Luiz Antônio Nogueira França, revelou nesta quarta-feira, ao anunciar os números do semestre, que a estimativa de expansão do crédito imobiliário com recursos da poupança em 2011, de R$ 85 bilhões, será superada. "Historicamente o segundo semestre é mais forte que o primeiro. Além disso, nos primeiros seis meses do ano já cumprimos perto de 45% dessa meta, sendo que normalmente atingimos apenas 40%", explicou, sem especificar uma nova meta.
Para 2011, a entidade confirma a expectativa de um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em torno de 4%, manutenção do nível de emprego, crescimento da massa salarial, com bancos focados no crédito imobiliário e a indústria da construção prevendo aumento da atividade. A Abecip estima ainda um avanço de 28% no número de unidades financiadas neste ano, para 540 mil.
Entre janeiro e junho, os financiamentos com recursos da poupança somaram R$ 37 bilhões, enquanto os com recursos do FGTS ficaram em R$ 12,9 bilhões, conforme a Abecip. Somadas, as contratações de crédito imobiliário indicam expansão de 38% no semestre em relação a um ano antes, atingindo R$ 49,9 bilhões. Nesse contexto, a entidade prevê uma expansão de 38,4% em 2011, para R$ 115 bilhões.
No semestre foram financiados 645 mil imóveis, considerando as duas fontes de recursos. O desempenho supera em 30% o volume registrado um ano antes.
Nos financiamentos com recursos da poupança apurados no semestre R$ 19,8 bilhões foram destinados para aquisição, enquanto R$ 17 2 bilhões seguiram para a construção. Ao mesmo tempo, o valor das unidades subiu pouco e o volume da entrada na compra do imóvel tem diminuído, observa França. "Em 2005 o mutuário financiava 47,8% do imóvel, hoje já está financiando 62,7%, o que é muito saudável para o mercado".
No crédito à produção, o número de empreendimentos financiados também apresentou expansão vigorosa, passando de 534 para 761 empreendimentos no comparativo entre mesmos trimestres.
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