O Paraná foi o estado com o oitavo menor crescimento do varejo em março, na comparação com o mesmo mês de 2006. Entre os líderes da lista, destaca-se a Região Nordeste, onde a população vem tendo acesso crescente a bens de consumo.
Já considerando o peso de cada estado na composição da pesquisa, o Paraná sobe para quarto lugar, com 10,4% de crescimento, atrás de São Paulo (14%), Rio de Janeiro (6,9%) e Minas Gerais (9%).
No item "varejo ampliado", em que o IBGE considera os setores de material de construção e veículos e peças (incluindo parte do atacado), o Paraná também tem a quarta maior influência, com taxa de 11,1%. Aqui a pesquisa reflete a maior procura por veículos. Com alta de 13%, eles representam 43% do volume vendido pelo varejo.
No acumulado do ano, as vendas do varejo cresceram 9,7% no país, ante variação de 8,9% no Paraná, na comparação com o mesmo período de 2006. A variação da receita foi de 9,8% e de 8,6%, respectivamente.
Os setores de maior destaque no estado (sem levar em conta o peso que têm na metodologia da pesquisa) foram o de materiais para escritório e informática, hiper e supermercados e móveis e eletrodomésticos.
Também no acumulado do ano o estado apresenta resultado pouco inferior ao nacional em praticamente todos os setores, com exceção apenas do varejo supermercadista, com alta de 10,5% no volume de vendas do trimestre, ante 8,3% de variação no total dos estados.
Em alguns setores, a queda de preços fez com que a receita caísse, apesar da alta no volume de vendas. Os combustíveis e lubrificantes venderam 4,2% mais no trimestre, enquanto a receita obtida caiu 1,4%. Nesse caso, a deflação foi ocasionada pela entrada da safra de álcool no mercado, a partir de março o que vem, ainda que lentamente, forçando os preços para baixo. (HC)