A empresária Maria Luisa Rodenbeck, responsável por trazer a rede Starbucks para o Brasil, morreu ontem aos 49 anos. Ela estava em um táxi que se chocou contra um ônibus na avenida Niemeyer, região de São Conrado (zona sul do Rio). O motorista do carro, Valdélio Alves Muniz, 51, também morreu.
Os veículos bateram de frente, por volta das 6h25. Nenhum dos cerca de 60 passageiros do ônibus, que fazia a linha Carioca-Passeio, ficou ferido, segundo a Guarda Municipal.
O primeiro contato para trazer a rede de cafeterias ao país ocorreu em 1997, mas a primeira loja foi inaugurada em dezembro do ano passado. Hoje, são cinco lojas no país, duas no Morumbi Shopping, outra no Pátio Higienópolis, uma no Eldorado e uma no Itaim Bibi.
Starbuck é o nome de um personagem do romance Moby Dick, escrito pelo autor nova-iorquino Herman Melville (1819-1891) em 1851. A Starbucks, que começou com uma única loja em Seattle (EUA) em 1971, hoje é a maior rede de cafeterias do mundo, com US$ 7,7 bilhões de receita anuais e mais 13 mil pontos-de-venda.
Segundo a assessoria de imprensa de Maria Luisa e da Starbucks, a empresária estava a caminho do aeroporto Santos Dumont para embarcar para São Paulo, onde tinha compromissos profissionais referentes às novas lojas da rede na Avenida Paulista.
Maria Luisa era casada com Peter Rodenbeck, sócio dos restaurantes Outback e responsável por trazer ao Brasil o McDonalds. Graduada em letras pela PUC do Rio de Janeiro, com MBA em Finanças em Boston (EUA), era carioca e não tinha filhos. O velório ocorreu apenas para familiares e o enterro foi à tarde, no Cemitério do Catumbi, no Rio.
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