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Ações caem para nova mínima em 11 meses na Europa

As ações europeias tiveram nesta quarta-feira a quarta sessão consecutiva de baixa, para o menor fechamento de 11 meses, por preocupações de crescimento global fraco após dados do setor de serviços dos Estados Unidos decepcionarem, assim como preocupações de que a crise da dívida poderia estar se espalhando para a Itália.

O índice FTSEurofirst 300 fechou em baixa de 1,99 por cento, a 1,027 pontos, com a maior queda percentual desde março.

As ações do Société Générale caíram 9,5 por cento com volumes quase três vezes a sua média diária de 90 dias, após os resultados virem abaixo das previsões, prejudicados pela exposição do banco à Grécia.

Além das preocupações com o setor bancário, havia o temor de que a crise da dívida na zona do euro possa tragar a Itália, terceira maior economia da Europa, com os rendimentos dos títulos do país acima de 6 por cento, um nível insustentável.

O índice STOXX 600 Europe Banks inverteu os ganhos da sessão anterior e perdeu 2,2 por cento. O índice caiu 11,2 por cento desde o resgate segunda para a Grécia foi acordado no mês passado, em meio a preocupações sobre o contágio e a desaceleração do crescimento global.

"A Itália tem dívida demais e se os rendimentos de títulos continuam em 6 por cento, o país tem que lutar para pagá-los," disse analista de mercado da BGC Partners, Louise Cooper.

Confira o fechamento das principais bolsas europeias:

Londres: -2,34%

Frankfurt: -2,3%

Paris: -2,08%

Madri: -0,85%

Milão: -1,54%

Lisboa: -1,32%

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