Os papéis da American Airline recuavam mais de 60% no pré-mercado da Bolsa da Nova York (Nyse) nesta terça-feira, após a divulgação de que a empresa entrou com pedido de proteção judicial contra falência. Nesta segunda-feira, a ação fechou cotada a US$ 1,62, e nesta terça estava sendo negociada a US$ 0,64 antes da abertura do pregão nos Estados Unidos. As ações da American Airlines já perderam 79% de seu valor desde janeiro, após especulações de que um pedido de falência da empresa aconteceria ainda este ano.
A preocupação com a saúde financeira da empresa se acentuou após 30 de setembro, quando a American tinha US$ 24,7 bilhões em ativos e US$ 29,6 bilhões em dívidas, de acordo com informações do tribunal de falências federal em Manhattan. A companhia informou que tem cerca de US$ 4,1 bilhões em caixa e investimentos de curto prazo que pode usar para pagar fornecedores e fornecedores. No ano passado, a America Airlines reportou um prejuízo de US$ 471 milhões e nos nove primeiros meses de 2011 as perdas chegaram a US$ 982 milhões.
Entre os maiores credores da American Airlines estão a Wilmington Trust and Manufacturers and Trust Company. A empresa está sendo assessorada pelo banco de investimento Rothschild e os escritórios de advocacia Weil, Gotshal & Manges, Paul Hastings, Debevoise & Plipton e pelo Groom Law Group.