O aumento dos custos de mão de obra e de insumos, aliado a uma previsão de demanda menos vigorosa por imóveis nos próximos meses, azedou o bom humor dos investidores em relação às construtoras e incorporadoras com ações listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).
E a lua de mel do mercado com as empresas aparentemente não tem data para voltar. As ações das companhias do setor despencaram e acumulam perdas fortes no ano, maiores do que o Ibovespa, que reúne os papeís mais negociados e que acumula perdas de 24,32%, Os papéis da Gafisa encerraram a sexta-feira passada com perdas acumuladas no ano de 41%, a Cyrela, com queda de 35,85%, a PDG Realty, com 30,39%, a MRV com queda de 25,05% e a Rossi com 25,88%. Apesar de a possibilidade de uma queda abrupta das vendas estar descartada, a onda de mau humor se acentuou com a divulgação dos resultados financeiros trimestrais dessas empresas, que vieram abaixo da expectativa dos analistas. Apesar do lucro, as empresas apuraram menores margens e redução na velocidade de vendas, o que desagradou o mercado, que espera uma maior cautela dessas empresas na segunda metade do ano.
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